Já foi praça do peixe e largo do Rosário, por nela se situar a ermida da Srª do Rosário que já antes fora Srª dos Farpados, anexa ao hospital dos Farpados. Neste terreiro correram-se touros em 9 de Agosto de 1652, quando o rei D. João IV passou três dias em Torres Vedras (Ver Júlio Vieira, Torres Vedras Antiga e Moderna, 2ª ed., LivrodoDia / ADDPCTV, pp.164-5, 169, 273 e 300)
Era assim até há três semanas:
Agora está em obras:
Veremos como vai ficar...
É com enorme tristeza que deixo este comentário aqui expresso.
ResponderEliminarCertamente se sabe que o intuito destas obras será o melhoramento desta zona de modo a tornar o local o mais aprazível possível. Mas quem idealizou este novo sentido estético do Largo Duque de Wellington e Largo de S. Pedro, "esqueceu-se" de "ouvir e sentir" o que os moradores e comerciantes da zona implicada poderiam vir a sofrer ou não, com as novas e bruscas mudanças. Mudanças estas que em nada são funcionais e acessíveis para quem vê a sua vida depender delas.
Obras de melhoramento sim, devem ser feitas sempre que possível para beneficio de todos, mas não penalizando principalmente o comércio que é quem dá vida e sustento à referida zona, e que vive sobretudo da acessibilidade que agora se vê privado, ou seja, da circulação automóvel nestes largos. E sei que que a restante população frequentadora do Centro Histórico de Torres Vedras quando realmente se aperceber que não poderá mais passar tanto num largo como no outro e deixarem de frequentar os estabelecimentos, também ficará solidária com a nossa profunda tristeza.
E, aí sim, quem projectou este bonito espaço e se "esqueceu" de consultar os verdadeiros prejudicados, o comércio, talvez tenha um rebate de consciência e veja que ao fechar mais umas quantas ruas à circulação automóvel como vai fazer, consiga fazer o que já fez a tantas outras ruas e que tantas lojas levou a fechar. Mas aí será tarde demais para muitos. E depois de quem é a culpa?!?
Peço que reflictam e vejam o que estão a fazer a esta zona antes que seja tarde demais! Não matem mais uma zona do Centro Histórico de Torres Vedras como têm feito com tantas outras.