31 janeiro 2010

DIVULGAÇÃO DAS LINHAS DE TORRES VEDRAS



                                            







AO ENCONTRO DA HISTÓRIA




À atenção de:

Escolas

Juntas de Freguesia

Paróquias

Associações recreativas e culturais

Centros de Dia

Outras entidades interessadas



A Associação do Património de Torres Vedras desloca-se a estes locais, sempre que solicitada, para realizar palestras sobre a Guerra Peninsular, adaptando-as às audiências e apoiando-as em projecção de imagens. Duração base: 1h 30m

Este serviço, totalmente gratuito e a cargo de Professores de História, está integrado no Programa Municipal das Comemorações dos 200 anos das Linhas de Torres Vedras, de cuja Comissão executiva a Associação do Património faz parte.

Disponível mediante marcação prévia. Contactos:

TM: 962 435 928 / 914 002 792 / 261 332 854

Apartado 50, 2564-909 TORRES VEDRAS

addpctvedras@gmail.com

Para saber mais sobre a Associação do Património de Torres Vedras, visitar os blogues:

http://patrimoniodetorresvedras.blogspot.com

http://linhasdetorres.blogspot.com

25 janeiro 2010

CONFERÊNCIA - ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE DE HISTÓRIA NATURAL






Conferência por :
Filipa M. Ribeiro (co-autora do livro "O Património Genético Português"):

Auditório da Junta de Freguesia de Santa Maria do Castelo, Torres Vedras (junto ao Parque de Exposições)
30 de Janeiro de 2010, 15h
Entrada livre

Organização:
Associação Leonel Trindade
SOCIEDADE DE HISTÓRIA NATURAL

Apoios:
Câmara Municipal de Torres Vedras
Junta de Freguesia de Santa Maria do Castelo

Mecenas:
Ângelo Custódio Rodrigues, S.A.

19 janeiro 2010

Revista SAPIENS

Saíu o nº 2  da revista SAPIENS, semestral, que se define como: "revista de História, Património e Arqueologia, uma publicação exclusivamente electrónica, de acesso gratuito, que tem como principais objectivos a divulgação do conhecimento histórico e arqueológico, a partir de trabalhos académicos realizados no âmbito de mestrados e doutoramentos."
Vale pena ver  AQUI

  Na janela "Ligações" podemos encontrar os endereços electrónicos de inúmeras revistas de História, nacionais e internacionais. Um mundo a explorar...

16 janeiro 2010

Oportuno: TERRORISMO REGULAMENTAR

Transcrevemos da edição mais recente da revista Pedra&Cal, nº 44

Terrorismo regulamentar


Diz-se, ciclicamente, que Portugal tem demasiados edifícios classificados (temos apenas cerca de 700 "monumentos nacionais"). Comparando com os 400 000 edifícios classificados e mais de 9 000 Conservation Areas da Grã-Bretanha, vemos a estreiteza dessa opinião.

Portugal classifica poucos objectos, pouquíssimos conjuntos, quase nada do que se refere a "Património Urbano". Todos querem inscrever os nossos "Centros Históricos" na Lista do Património Mundial, mas ninguém assume as consequências da conservação (e o mínimo, por lei, é declarar esses conjuntos como "Monumentos Nacionais"); poucas das nossas paisagens são protegidas e classificadas como "culturais".

O paradoxo está em que nós, portugueses, não consideramos as nossas cidades antigas e o território como um fabuloso recurso estratégico para a economia de serviços que todos os políticos dizem ser o futuro!
Ao contrário da França, que fez leis para proteger o litoral (Loi du Littoral), para assegurar a protecção e investir nas cidades (Loi Malraux) e paisagens históricas (Loi des Paysages), nós entregamos estes recursos a uma rápida delapidação.

Porquê? A razão essencial relaciona-se com nossa pouquíssima consideração pelas dimensões territoriais e urbanas, o nosso desconhecimento sobre o valor da arquitectura da cidade portuguesa. Por todo o mundo, escolhemos os mais belos lugares para construir as nossas cidades, soubemos como ninguém utilizar o genius loci, adaptar-nos aos contextos e circunstâncias topográficas, incrustar funcionalidades, desenhar com o território poupando recursos e maximizando qualidades. Mas, hoje, desconsideramos, nas nossas políticas territoriais, urbanísticas e patrimoniais, as escalas mais vastas, da cidade e das paisagens património, entregando-as ao atomismo dos interesses locais (no fim prático da REN e da RAN), não garantindo o interesse nacional, quanto mais o mundial.

Na segunda metade do século XX, estourámos com as periferias. Agora, com a crise ecológica e energética, regressamos em força aos centros antigos das cidades. Fazemo-lo com os métodos com que destruímos o território; com a mais selvagem das renovações, a mais imoral das arquitecturas: as fachadistas, i.e., que utilizam a fachada cadáver de antigos edifícios para encobrir vulgares construções, impedindo o nosso tempo de ter rosto.

Pior, mais do que mesquinhos interesses imobiliários, ameaçam hoje o nosso património antigo ou moderno, os apressados regulamentos que transcrevemos para o quadro nacional. No seminário Cidades Históricas e Vida Contemporânea (IHRU e ICOMOS -Portugal), apresentei as consequências da aplicação acrítica ao património urbano dos novos regulamentos térmicos, de segurança ao fogo, de acessibilidade. Chamei, em desespero, "Loucura Regulamentar" a um processo que considera (nos cálculos) as pedras dos vãos de uma fachada histórica como uma "ponte térmica", destruindo o património azulejar, os esgrafitos e stuccos, para colocar ETICs. Não houve orquestração; i.e., quem cumpre um regulamento cai fora do outro; quem assegura todas as exigências da fuga dos incêndios, escancara a casa à intrusão; a loucura de impor a edifícios históricos as exigências que se aplicam a um projecto ex nuovo.

O pior não chegou ainda, e referi a vontade de - perdida a mais eficaz das regras, a dos 45 graus - impor no RGEU a obrigatoriedade de cumprir TODAS as novas exigências quando a reabilitação ultrapassa 50% do custo de um edifício novo de área similar. Um atestado de morte aos edifícios que não são Monumento Nacional ou que não estejam dentro dos 50m "de protecção"; e eis como surge, de mansinho, a pior das renovações. Quantas áreas urbanas temos nós classificadas como de interesse nacional? Faça o leitor uma breve pesquisa (no IPPAR ou no arquivo online SIPA), e ficará estarrecido: nem cidades inscritas como Património Mundial estão classificadas.

Ditas estas coisas não há retorno, esperava reacções difíceis de uma assistência culta e técnica; quando me interpelou o eng.° João Appleton -gelei (arrependendo-me, logo ali, de todos os excessos verbais de antes, de hoje) - e disse: «Como é arquitecto, o Aguiar foi demasiado gentil... não é "Loucura" dos regulamentos, é TERRORISMO REGULAMENTAR!»

José Aguiar, Arquitecto

PEDRA & CAL



"Revista de Conservação do Património Arquitectónico e da Reabilitação do Edificado"
 Trimestral, acaba de sair o nº 44, relativo a Outubro, Novembro e Dezembro de 2009. Tema de capa: "As Crianças e o Património"






Resumo do índice:

REFLEXÕES

Crianças e Património (Helena de Gubernatis)

Um piscar de olhos ao património (Rita Canavarro, Sara Barriga)

PATRIMÓNIO PARA MIÚDOS

O Parque Arqueológico do Vale do Côa (Alexandra Cerveira Lima, Marta Mendes, Rosa Jardim)

A Arqueologia e a Ecologia. A interdisciplinaridade como modelo de ciência e de divulgação (João Pedro Tereso, Rita Gaspar)

Viajar no tempo através do património histórico e arqueológico do concelho de Mafra (Marta Miranda)

Mosteiro de São Martinho de Tibães Serviço de Educação e Comunicação (Paulo Oliveira)

Conservação e restauro dos revestimentos da Igreja do Espírito Santo – Arronches (Madalena Rodrigues, David Llanos, Fátima de Llera)

Património e acção educativa no Programa Gulbenkian Educação para a Cultura (Rui Vieira Nery, Rosário Azevedo, Susana Gomes da Silva)

As crianças e o patrimônio: algumas experiências no Brasil (Cybèle Celestino Santiago)

PREVENÇÃO & SEGURANÇA

As crianças e o parque edificado (Sara Eloy)


PROJECTOS & ESTALEIROS

Conservação e restauro do pórtico central, grupo escultórico e escadaria da Via Latina no Paço Real das Escolas da Universidade de Coimbra Uma intervenção muito pouco intrusiva num edifício emblemático (Filipe Ferreira)

Conservação e restauro do pórtico central, grupo escultórico e escadaria da Via Latina no Paço Real das Escolas da Universidade de Coimbra O material pétreo (Madalena Rodrigues, David Llanos, Fátima de Llera)

LEGISLAÇÃO

Mecanismos de responsabilização em conservação e restauro de bens culturais (José Maria Amador)

AS LEIS DO PATRIMÓNIO

A selecção de empreiteiros para a reabilitação do património histórico-artístico (A. Jaime Martins)

E-PEDRA E CAL

Esperança (ou a arte de ver muitos filmes) (António Pereira Coutinho)

PERSPECTIVAS

Terrorismo regulamentar (José Aguiar)





Capa da revista nº 27, Julho, Agosto e Setembro 2005

12 janeiro 2010

CENTRO INTERPRETATIVO DAS LINHAS DE TORRES VEDRAS

Texto da ADDPCTV publicado no jornal regional BADALADAS a 14 de Janeiro de 2010. É uma tomada de posição quanto à localização do futuro Centro Interpretativo das Linhas de Torres Vedras.






Forte da Forca


O CENTRO INTERPRETATIVO DAS LINHAS DE TORRES
E A SUA LOCALIZAÇÃO

Sobre o projecto de um centro interpretativo das Linhas de Torres aprovado pela Câmara em Março de 2007, na zona norte da cidade, têm surgido neste jornal vários artigos de opinião, questionando o processo seguido, e, sobretudo, a sua localização no morro da Forca.

Posições pertinentes, oriundas de gente abalizada, com provas dadas nos campos da reflexão político-cultural (Rui Matoso), do planeamento urbanístico (António João Bastos), da prática política (Jorge Ralha) e da historiografia (Henrique Vieira). São opiniões que, em qualquer circunstância, devem contar.
E são posições que, na sua generalidade, esta associação partilha.

SOBRE O PROCESSO

Desde o anúncio sensacionalista surgido na primeira página do Badaladas, ilustração de página inteira, que nos pareceu haver algo de errado neste processo. É consensual que em qualquer obra, primeiro estabelece-se o conteúdo e depois procura-se a forma. Ora, aqui dá-se o inverso: - é proposta uma forma exterior (um boneco) sem que nada se saiba sobre o programa museológico – que espólio se vai expor, que narrativa é que se vai contar, que aspectos vão ser acentuados, a que tipo de público se vai dirigir, que valências/funções vai contemplar, que meios tecnológicos se vão utilizar.
E, não menos importante, quem o vai fazer?
Falta, pois, o Guião para se fazer o Filme!

Sobre a atitude que subjaz a este procedimento, por parte dos autores, muito haveria certamente a questionar, desde logo o significado da “oferta” de um projecto deste tipo. Mas não é esse o objectivo deste texto, para já.
Trata-se, de qualquer modo, de um equipamento cultural que diz respeito à comunidade, que implica diferentes valências e deverá ser objecto de várias contribuições.

SOBRE A LOCALIZAÇÃO

Interessa-nos aqui focar essencialmente a questão do local, que constitui já por si um factor interpretativo, sobretudo quando está em causa uma realidade histórico-geográfica como foi o complexo de fortificações que travou o exército de Massena.

O REDUTO DA FORCA

O morro da Forca insere-se num dos espaços geográficos mais simbólicos do complexo defensivo das Linhas – o triângulo S.Vicente, Castelo, Forca – que defendia a estrada de Coimbra para Lisboa, às portas de Torres Vedras. Contém vestígios do que terá sido um reduto fortificado,

Nesse sentido, é um local elegível para o efeito
Encontra-se, no entanto, muito adulterado na forma que tinha à data dos acontecimentos. A sua configuração é apenas observável a partir de alguns relevos muito esbatidos no terreno. A escarpa a norte, outrora impressionante como barreira natural, encontra-se hoje muito alterada pelos cortes efectuados para a construção das vias ferroviária e rodoviária, assim como pela proximidade de equipamentos comerciais recentes, criando uma vizinhança incómoda, como muito pertinentemente referiu J. Ralha. Assim, o que seria relevante do ponto de vista interpretativo – a ideia de barreira – está largamente comprometido face à dificuldade de leitura da actual configuração e ao ruído do aparato comercial.
Por outro lado, como refere A.J. Bastos, existem incompatibilidades com o PDM, a nível dos índices de construção previstos para a área – verde ecológico urbano – que implicam uma baixa percentagem da área de construção.

Movidos pela curiosidade deste argumento, quisemos certificar-nos da disponibilidade do espaço existente.
E, in loco, percebe-se claramente que o espaço disponível é insuficiente para receber um equipamento desta natureza, o qual supõe acessos fáceis, parques de estacionamento para ligeiros e autocarros, etc. O cimo do morro ficou reduzido a uma magra faixa de terreno, depois do corte efectuado para a construção de uma superfície comercial.
Fica-se, pois, com a sensação de que quem projectou e quem aprovou não conhecia bem a área.
Percebe-se, no entanto, a tentação que levou à sua escolha: - Se, como acima se referiu, a sua encosta norte está descaracterizada, impossibilitando uma leitura da estratégia militar de defesa, é certo que a vista de sul (desde o centro da cidade) está desimpedida e a implantação do edifício no alto do morro criaria um forte impacto visual, criando uma referência urbana positiva. Além de que a forma proposta garantia uma forte visibilidade, suscitando alguma curiosidade no habitante e no visitante.
Para quem elege a cultura-espectáculo até se percebe…!

O FORTE DE S. VICENTE

Se o objectivo é dar a conhecer as Linhas de Torres há que procurar como é que a geografia e o património construído nos permitem, ainda hoje, perceber o modo como se tentou obstar ao avanço das forças invasoras. Isto implica desde logo dois modos de abordagem: - uma visão de proximidade sobre os elementos que pontuavam as ditas linhas – os fortes, que nos fornecem elementos sobre as estratégias de defesa e combate; e uma visão de conjunto ou de largo alcance sobre o conjunto de elevações, que desde Torres Vedras se podem enxergar, e nos permitem perceber o próprio conceito de “linhas defensivas”.
Só depois, haverá que recorrer a outros auxiliares – museológicos, didácticos – para completar o quadro perceptivo dos acontecimentos – os mapas, o armamento, as fardas, as gravuras da época, a narração dos factos, os dados quantitativos, e outros elementos – que são tarefa do tal Centro Interpretativo. Com mais ou menos informática!

Ora, existe um local de eleição para fazer tudo isto – o Forte de S. Vicente!
O estado de conservação das suas estruturas e a sua altitude respondem aos dois primeiros requisitos que acima referimos, permitindo a observação de um dos mais importantes locais de aquartelamento e proporcionando uma ampla visão sobre uma parte considerável das linhas, para leste e para oeste. Dali divisa-se toda a cidade, o rio Sizandro, o Varatojo, o Monte da Archeira, a Serra do Socorro, o Sobral de Monte Agraço, etc.)

Quem sobe ao monte de S. Vicente percebe o essencial das Linhas!
Por outro lado existe nas proximidades um outro Reduto, em bom estado de conservação – o Forte dos Olheiros.
Existem acessos – e espaço para outros – bem como terreno disponível nas imediações, capazes de suportar uma edificação com suas áreas de apoio envolventes Estamos a pensar na encosta sul do monte, em local aprazível, de boa visibilidade desde a cidade e da circular poente - aspecto importante para o projecto e desfrutando de panorâmica grandiosa sobre a cidade e paisagem em redor.
É legítimo, pois, concluir que este é o local mais significativo e mais apropriado para receber um Centro Interpretativo das Linhas de Torres.
Isto se o conhecimento da História for o objectivo primeiro!

Janeiro de 2010 A Direcção da ADDPCTV

10 janeiro 2010

PATRIMÓNIO CLASSIFICADO






Um livro imprescindível para o conhecimento do nosso Património:
PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO E ARQUEOLÓGICO CLASSIFICADO - DISTRITO DE LISBOA
Secretaria de Estado da Cultura, IPPAR - Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico, Coordenação de Flávio Lopes, Lisboa, 1993.

04 janeiro 2010

UMA BOA NOTÍCIA PARA COMEÇAR O ANO

No BADALADAS de 25 de Dezembro passado lemos esta notícia, da autoria do seu Director, Fernando Miguel:

 « Concurso de ideias será lançado em 2010

Câmara troca Choupal por parque de Santiago para instalar biblioteca


Se tudo correr como o previsto, a nova Biblioteca Municipal de Torres Vedras será construída de raiz no parque de Santiago, em plena zona histórica da cidade torriense. Para trás fica a ideia inicial de alojar aquela estrutura cultural no Choupal, como até aqui vinha ganhando forma e conteúdo, se bem que com alguma oposição política pelo meio.
A proposta tem a chancela e o gosto pessoal do próprio presidente da Câmara, Carlos Miguel, tendo sido secundada pelos seus pares no executivo socialista da edilidade. Mas também os membros da mesma cor partidária no seio da Assembeia Municipal, órgão que será consultado em breve sobre o assunto, vêem com bons olhos a citada troca, revelou o autarca.
Tudo aconteceu depois da empresa proprietária do terreno com cerca de 2.100 m2 a norte da igreja de Santiago onde está hoje localizado um parque de estacionamento com o mesmo nome, ter desistido de um projecto de construção imobiliária para o local depois de alguma resistência por parte do ex-IPPAR.

A Câmara, que há cerca de três anos explora através da empresa municipal PromoTorres o dito parque de estacionamento, mostrou-se imediatamente interessada na aquisição do referido imóvel, que tem um valor de custo de venda na ordem dos 1,5 milhões de euros.
Mas a edilidade colocou como condição para a efectivação do negócio o pagamento efectuado em sete fases, para não onerar o orçamento camarário, a saber: 250 mil euros com a escritura de compra e venda a realizar em Abril de 2010; cinco tranches de 200 mil euros durante igual número de anos, ou seja, até 2014; e por fim mais 250 mil euros a saldar em Abril de 2015.
A nova Biblioteca Municipal, que terá três pisos acima da soleira e dois abaixo desta destinados a 360 lugares de estacionamento automóvel, construída agora no "casco urbano", irá dinamizar a zona histórica da cidade, que há já algum tempo vem dando sinais de algum envelhecimento e desertificação.
Entretanto, no próximo ano será lançado um concurso público de ideias, coordenado pelo vereador do urbanismo, o arquitecto Bruno Ferreira, depois da devida correcção ao plano de pormenor daquela área, com vista ã futura construção duma nova estrutura cultural torriense, que possivelmente não será concretizada ainda durante este mandato.


Arquivo da Universidade de Lisboa


O desvio de rota do processo de construção da biblioteca do Choupal para o parque de Santiago não quer dizer que a Câmara tenha deixado de lado a intenção de vir a construir um edifício-âncora naquele parque verde a norte da cidade. Ou seja, tudo fica em aberto e como antes.
Revela Carlos Miguel que a autarquia foi contactada neste meio tempo pela Universidade de Lisboa, através do seu reitor, Sampaio da Novoa, que lhe confessou o propósito de querer vir a alojar o arquivo da sua instituição num único edifício, privilegiando para o efeito a localização desse serviço universitário na urbe torriense.
Das reuniões já havidas transpareceu a ideia de que a área reservada a equipamento no plano de pormenor do Choupal "satisfaz as exigências de espaço" solicitadas pela dita universidade. O novo equipamento, considerado desde já como de "excelência para Torres Vedras", tem ainda a virtude de poder vir a receber verbas do próprio QREN para a sua construção.
Situação que poderá ajudar na concretização mais rápida do seu processo. Ou seja, ainda no mandato corrente.»

No mesmo jornal lemos que esta proposta já foi aprovada pelo executivo camarário
Uma das formas de revitalizar esta área é, exactamente, a criação de serviços públicos.
Por isso, registamos com muito agrado esta alteração de planos para aquela zona histórica.

UMA BOA NOTÍCIA PARA COMEÇAR O ANO





A TODOS
DESEJAMOS
UM BOM 2010
COM
RESPEITO PELO NOSSO PATRIMÓNIO!