18 novembro 2012

CEM ANOS DE ELECTRICIDADE EM TORRES VEDRAS





Símbolo da Sociedade Progresso Industrial a quem foi adjudicado o fornecimento de energia eléctrica à vila de Torres Vedras, em 12/10/1911. Esta empresa montou as infra-estruturas e a ligação da primeira rede eléctrica torriense fez-se em 1/12/ 1912



A Associação do Património lançou hoje o programa comemorativo deste Centenário


ASSOCIAÇÃO PARA A DEFESA E DIVULGAÇÃO 
DO PATRIMÓNIO CULTURAL DE TORRES  VEDRAS


                    CENTENÁRIO DA ELECTRICIDADE
                     EM TORRES 1912 - 2012

               30 NOVEMBRO
                         Publicação de Suplemento no Jornal BADALADAS

   1 DEZEMBRO
                        18h à LARGO DO MUNICÍPIO
   ˜ 1 MINUTO SEM LUZ
     Apagão simbólico da electricidade
            ˜ SETE POEMAS À LUZ
                  por Diana Coelho e Luís Filipe Rodrigues

                   18h30 à PAÇOS DO CONCELHO
                A LUZ EM QUATRO PAINÉIS
               Abertura da Exposição sobre o aparecimento da electricidade em Torres
                 A LUZ EM TORRES
                 Colóquio com Engº Pinto Gouveia, ex-Chefe dos Serviços de 
              Electricidade dos Serviços Municipalizados de Torres Vedras e 
                 Mestre Venerando de Matos, investigador de História Local

    2 DEZEMBRO 
                 ˜ VISITA GUIADA: MUSEU DA ELECTRICIDADE EM LISBOA
                Partida às 14h30 em frente do Tribunal
                Inscrições limitadas a 52 lugares: 962435928 / 261 332 854
       5€ - viagem e visita
                                          
     5 DEZEMBRO
                A HISTÓRIA DA LUZ NAS NOSSAS VIDAS
  Colóquios nas Escolas pelo Prof. Dr. Jorge Custódio, especialista de   
  Arqueologia Industrial e Museologia
  9h30/10h20  à  ESCOLA SECUNDÁRIA MADEIRA TORRES          
                                      11h40/12h30  à  ESCOLA SECUNDÁRIA HENRIQUES NOGUEIRA
                                        

˜ Em preparação: Monografia sobre «100 anos da Electricidade em Torres Vedras», coordenada por Venerando Aspra de Matos, a editar pela CMTV

Apoios:
Câmara Municipal Torres Vedras ˜  Escolas Secundárias Henriques Nogueira e Madeira Torres ˜ Jornal Badaladas


* * *

ATENÇÃO À VISITA GUIADA:


Grafismos de José Pedro Sobreiro(C)

13 novembro 2012

DINOSSAUROS QUE VIVERAM NA NOSSA TERRA


Chamamos a atenção para a nova exposição patente ao público no Museu Municipal Leonel Trindade de Torres Vedras





15 anos de paleontologia em Torres Vedras
No âmbito da celebração do seu 15º aniversário (1998-2013), a Sociedade de História Natural de Torres Vedras mostra pela primeira vez, numa cooperação com o Museu Municipal Leonel Trindade, os resultados da sua atividade científica através da exposição “Dinossauros que viveram na nossa terra”, exibindo ao público fósseis de dinossauros do Jurássico Superior, e o que se pode aprender com a geologia de Torres Vedras para reconstruir o habitat dos dinossauros que aqui viveram.

Esta viagem no tempo permitirá ao público ver restos de vários grupos de dinossauros, desde carnívoros como o Allosaurus de Cambelas, mas também herbívoros como os estegossaurídeos, ornitópodes e os gigantes saurópodes.
Poderão também ser vistos outros grupos de fósseis do Jurássico Superior de Torres Vedras, como restos de peixes, crocodilos, corais e tartarugas, destacando-se destas últimas um exemplar de Selenemys lusitanica, o mais antigo representante do seu grupo conhecida na Europa e escavada na Praia de Santa Rita.
-- 
ALT-Sociedade de História Natural
Laboratório de Paleontologia e Paleoecologia
Polígono Industrial do Alto do Amial
Pav.H02 e H06

10 novembro 2012

VAMOS AO MANADINHAS?

Já que estamos na rua, continuemos o passeio, mas agora de dia.


Desçamos a rua  Capitão Luís Bôto Pimentel, que vem do largo do Castelo


Aproximemo-nos do "Manadinhas"


Paremos diante da porta e não respeitemos a seta...


Entremos. Já se almoça...


Enquanto esperamos pelo entrecosto, olhemos a decoração


Há mais de 40 anos que esta casa é assim. Alguns quadros mais recentes a juntar aos antigos, velhos cartazes de touradas... Como dizia um amigo nosso, "isto tem uma decoração tão foleira que até é bonita!" .
O "Manadinhas" é um restaurante no Centro Histórico de Torres Vedras que já faz parte do nosso Património. Cozido à Portuguesa(4º e Sábados), Raia Frita com arroz, Jaquinzinhos, Iscas, Entrecosto, Atum de barrica...petiscos bem apaladados!
Aquele lugar tem o aconchego das coisas conhecidas, como são as casas dos velhos amigos. Se alguém pensasse alterar a fisionomia antiga, talvez lhe acontecesse o mesmo que à velha Marisqueira, ali na rua 1º de Dezembro - modernizou-se e ficou um lugar tão fino que os velhos clientes fugiram.
Voltemos ao Manadinhas.

Reino da tauromaquia...









António da Cruz Gomes Ferreira era sapateiro ali perto, na rua Detrás do Açougue. Foi ele o fundador do restaurante Manadinhas, extensão da sua alcunha. Foi um afamado fabricante de "botas mexicanas", como se documenta na moldura que vimos numa parede. 



A velha registadora, peça de museu...


E cá estão o Fernando ("TóFanan") e o filho Marcelo, descendentes directos do "Manadinha".

Antes de sairmos, bebamos um tintinho.
"À saúde do Manadinhas!" Hip!Hip! Urrahhhh!

Mas antes, ainda aqui deixamos uma recordação interessante. Em 31 de Julho de 1971 o jornal BADALADAS publicou este anúncio:




08 novembro 2012

... E LÁ ANDÁMOS, NA RUA

Duas turmas da Escola Secundária Henriques Nogueira e respectivos professores, acompanhados por dois técnicos superiores da Câmara Municipal, abordaram o programa TORRES AO CENTRO e depois visitaram os lugares que estão a ser intervencionados.
Tal como já tínhamos referido, foi mais uma iniciativa do "ANDAR NA RUA".
Fotos para memória futura:






PONHA-SE NA RUA !




ANDAR NA RUA é um grupo de cidadãos que se constituiu há um ano e que passeia pelas ruas do Centro Histórico de Torres Vedras todas as Quinta-feiras às 21H00.

Hoje começam na sede da TRANSFORMA, no Largo do Município, com uma pequena palestra sobre o programa de reabilitação urbana TORRES AO CENTRO.
Numa noite destas, o grupo esteve junto do
Chafariz dos Canos, com o prof. Venerando de Matos.

Depois vão para a rua, passear!
Lá estaremos com eles.
Quer vir connosco? Se não puder ser hoje... pode ser para a semana...

06 novembro 2012

CENTENÁRIO DA ELECTRICIDADE EM TORRES VEDRAS



Torres Vedras, Praça do Município, início do séc XX.
Ao fundo, em cima de uma escada, é visível um homem a acender um candeeiro, presumivelmente a petróleo. 
A janela da esquerda dos Paços do Concelho era a da cadeia.


Em 1 de Dezembro de 1902 foi inaugurada em Torres Vedras a central geradora de electricidade que    colocou a vila de então na era da noite técnica ( Joel Serrão).
A Associação para a Defesa e Divulgação do Património Cultural de Torres Vedras está a preparar um pequeno programa comemorativo, em colaboração com a Câmara Municipal, de que daremos conta brevemente.

O FOGAREIRO DA CASA HIPÓLITO NO MUSEU MUNICIPAL DE TORRES VEDRAS




              Fogão Hipólito nº 2

Atividade “Peça do Mês” prossegue no Museu Municipal Leonel Trindade


O fogareiro a petróleo é em Novembro a “peça do mês” no Museu Municipal de Torres Vedras.
Esta “peça” vai ser apresentada no próximo dia 14 de novembro, pelas 19h, neste local, por Rui Brás (Chefe de Divisão da Câmara Municipal de Torres Vedras). Mais concretamente será apresentado o fogareiro n.º 2 da marca “Hipólito” [MMLT.002918].
De referir, a propósito desta ação, que a Casa Hipólito foi fundada em 1900 e especializou-se nomeadamente no fabrico de fogareiros, fluxómetros e candeeiros tipo "petromax”. Ficou especialmente famosa pelo fabrico do "Fogão Hipólito Nº 2", um fogareiro a petróleo que pela sua economia e portabilidade se tornou num autêntico “campeão” de vendas a nível internacional.
 (Comunicado da Área de Comunicação da Câmara Municipal de Torres Vedras)

04 novembro 2012

PATRIMÓNIO DO CONCELHO : boas notícias!



No site do IGESPAR podemos verificar que há 4 processos de classificação de Imóveis ou de estabelecimento de Zonas de Protecção que estão em consulta pública, o que significa que podem estar em vias de deferimento positivo.

Veja-se:


PROPOSTAS DE CLASSIFICAÇÃO E PROTECÇÃO
DE  IMÓVEIS DO CONCELHO DE TORRES VEDRAS

Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, freguesia de Matacães, concelho de Torres Vedras, distrito de Lisboa

Foi publicado no Diário da República, 2ª. série, nº 198, 12 de outubro de 2012, o Anúncio nº 13554/2012, de 04 de outubro de 2012, que respeita à Consulta Pública relativa à fixação da zona especial de proteção (ZEP), da Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, freguesia de Matacães, concelho de Torres Vedras, distrito de Lisboa.
Prazo para pronúncia dos interessados – 26 de novembro de 2012

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Ermida e Sítio do Senhor Jesus do Calvário, freguesia de Matacães, concelho de Torres Vedras, distrito de Lisboa, como área non aedificandi e à fixação da respetiva zona especial de proteção (ZEP).
Foi publicado no Diário da República, 2ª. série, nº 197, de 11 de outubro de 2012, o Anúncio nº 13544/2012, de 02 de outubro de 2012, que respeita à Consulta Pública relativa à classificação como Monumento de Interesse Público (MIP) da Ermida e Sítio do Senhor Jesus do Calvário, freguesia de Matacães, concelho de Torres Vedras, distrito de Lisboa, como área non aedificandi e à fixação da respetiva zona especial de proteção (ZEP).
Prazo para pronúncia dos interessados – 23 de novembro de 2012.

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Igreja Matriz de Freiria ou de São Lucas, freguesia de Freiria, concelho de Torres Vedras, distrito de Lisboa, e à fixação da respetiva zona especial de proteção (ZEP).

Foi publicado no Diário da República, 2ª. série, nº 196, de 10 de outubro de 2012, o Anúncio nº 13532/2012, de 24 de setembro de 2012, que respeita à Consulta Pública relativa à classificação como Monumento de Interesse Público (MIP) da Igreja Matriz de Freiria ou de São Lucas, freguesia de Freiria, concelho de Torres Vedras, distrito de Lisboa, e à fixação da respetiva zona especial de proteção (ZEP).
Prazo para pronúncia dos interessados – 22 de Novembro de 2012


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Estância Termal de Vale de Cucos e respectiva ZEP, freguesia de S. Pedro e Santiago, concelho de Torres Vedras, distrito de Lisboa
Foi publicado no Diário da República, 2ª série, Nº 171, de 4 de Setembro de 2012, o Anúncio n.º 13380/2012, de 27 de Agosto, que respeita à Consulta Pública relativa à classificação como Monumento de Interesse Público (MIP) da Estância Termal de Vale de Cucos, freguesia de S. Pedro e Santiago, concelho de Torres Vedras, distrito de Lisboa, e à fixação da respectiva zona especial de protecção (ZEP).
Prazo de pronúncia dos interessados – 17 de Outubro de 2012

FONTE DAS FIGUEIRAS - SANTARÉM E CHAFARIZ DOS CANOS - TORRES VEDRAS



Fonte das Figueiras


     Foto J Moedas Duarte


Quando se fala no Chafariz dos Canos, refere-se de caminho uma outra fonte da mesma época (Séc XIV) mas raramente se dão mais pormenores sobre ela.

Publicamos hoje algumas fotos desse Monumento Nacional, com o texto descritivo retirado do site do IGESPAR. 
Será interessante comparar esta construção com a de Torres Vedras.


«Localizada num ponto estratégico da cidade medieval, dentro do perímetro muralhado mas mantendo ligações privilegiadas com os núcleos ribeirinhos, a Fonte das Figueiras é um dos raros exemplos que chegaram até hoje de arquitectura civil gótica e de abastecimento de água às populações na Idade Média portuguesa.
Neste panorama extremamente fragmentário, os paralelos funcionais e artísticos mais imediatos estabelecem-se com a Fonte de Nossa Senhora da Conceição, em Atouguia da Baleia, - cujo arco principal é quebrado e o registo superior era coroado de ameias - e com o Chafariz dos Canos de Torres Vedras - cuja construção é contemporânea, provavelmente dos derradeiros anos do reinado de D. Dinis -.
Planimetricamente, a Fonte das Figueiras segue um modelo com outros exemplos em solo nacional e que, pensamos, ter tido efectivo sucesso neste tipo de equipamentos civis durante a nossa Baixa Idade Média: planta quadrangular delimitada por cunhais que sustentam um alpendre ameado, com arco quebrado aberto em cada alçado, sendo o principal de maior amplitude. O mesmo esquema encontramos na já citada Fonte de Nossa Senhora da Conceição e, praticamente um século depois, na Fonte quatrocentista da Vila de Ourém. As circunstâncias que permitiram a sua edificação são igualmente pouco comuns no panorama medieval português. Como se comprova pela presença de duas pedras de armas nos alçados mais importantes da fonte (a S. e a O.), a obra ficou a dever-se à acção conjunta do Município e do Rei, "D. Dinis, senão mesmo (...) D. Afonso IV" (CUSTÓDIO, 1996, p.57). Este facto, que faz com que o monumento ostente "o valor simbólico da protecção régia às obras municipais" (SERRÃO, 1990, p.38), contribuiu certamente para a excelente qualidade dos seus elementos constitutivos, produto de mão-de-obra especializada e com experiência na vasta dinâmica construtiva que por essa altura animava Santarém.
Particularmente interessante deste ponto de vista qualitativo é a acção de um mestre canteiro específico - de nome, ao que tudo indica, Ioannis, "pela forma alfabetiforme da sua sigla" -, responsável por um dos mais belos capitéis do monumento - conhecido como o "capitel dos três florões" - e que é presumivelmente o mesmo canteiro que trabalha no claustro do Convento de São Francisco de Santarém, onde uma sigla em tudo idêntica aparece numa mísula (TEIXEIRA, 1994, pp.182-183).
A qualidade artística da Fonte das Figueiras reparte-se também por toda a equipa que trabalhou ao lado deste canteiro-escultor, como se comprova pela diversidade decorativa dos elementos vegetalistas que ornam os capitéis. Esta variedade de formas foi já objecto de análise por parte de Francisco Teixeira (TEIXEIRA, 1994, p.184), e ainda que os paralelos estilísticos mais imediatos não sejam facilmente identificáveis - em especial pela dificuldade que hoje sentimos em caracterizar o Gótico lisboeta -, a Fonte das Figueiras insere-se plenamente no percurso artístico que a escultura vegetalista de capitéis trilhou ao longo do século XIV, desde os ensaios ainda imperfeitos do claustro da Sé de Lisboa até ao exemplo acabado da igreja Matriz da Lourinhã, seguindo a linha evolutiva traçada por Mário Chicó (CHICÓ, 1954, pp.118-120).»
PAF


Mais algumas fotos:


                      Foto J. Moedas Duarte


                      Foto J. Moedas Duarte


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Fotos do site do IGESPAR ( acedido em 4 de Novembro de 2012:








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Chafariz dos Canos

Anos 20/30 séc XX


 Restauro de 2012


Texto descritivo retirado do site do IGESPAR ( acedido em 4 de Novembro de 2012):

«O Chafariz dos Canos é a mais monumental fonte gótica nacional que chegou até hoje. A primeira referência que se conhece data de 1331, pelo que a sua construção deve incluir-se ainda no reinado de D. Dinis, praticamente ao mesmo tempo que se realizava outra importante fonte gótica, a das Figueiras, em Santarém.
A contemporaneidade destas duas obras é importante para compreender as diferenças que existem entre elas. Enquanto que, em Santarém, se optou pelo esquema mais comum de fonte, de planta quadrangular, alpendre seccionado por arcos quebrados em cada alçado e tanque anexo de perfil rectangular (como nas fontes de Nossa Senhora da Conceição, em Atouguia da Baleia, e na da Vila de Ourém, esta já do século XV), o modelo adoptado em Torres Vedras é distinto e destinado a reforçar a monumentalidade do equipamento.
Com efeito, trata-se de uma obra de planta centralizada, sextavada, cuja face maior (a fundeira) se adossa a uma muralha que delimita a praça onde se implanta a fonte. Cada uma das cinco faces desafogadas possui ângulos reforçados por contrafortes formados por colunas adossadas com capitéis vegetalistas de dois andares, semelhantes a outros dos claustros de Lisboa e de Alcobaça, aquele da transição para o século XIV e este das primeiras décadas de Trezentos. Os panos do pentágono são uniformemente seccionados por arcos apontados de duas arquivoltas de aduelas molduradas, a interior repousando sobre finos colunelos adossados à caixa murária e a exterior em pequenas colunas, ambos dotados de capitéis vegetalistas de florões escassamente salientes do suporte. O coroamento destes panos é efectuado por modilhões de proa tipicamente góticos. O interior é preenchido por tanque rectangular de duas bicas e um pequeno corredor em seu redor, enquanto que a cobertura é em abóbada de cruzaria de ogivas apoiada em mísulas de perfil cónico.
Verificadas as diferenças ao nível da concepção planimétrica e volumétrica entre as fontes de Torres Vedras e de Santarém, há que notar a existência de outros pontos de contacto de vital importância. Um deles é o idêntico vocabulário estilístico, que coincide com a renovação escultórica aplicada ensaiada durante o governo de D. Dinis, em que se passou dos capitéis de crochet característicos do século XIII para uma flora comprovadamente naturalista. Outro é a preocupação que os promotores tiveram em deixar a sua marca através de brasões alusivos ao seu patrocínio. Quer em Santarém, quer em Torres Vedras, conservam-se lápides com as armas reais e municipais, o que revela não apenas "a convergência de esforços das duas autoridades" (ALMEIDA e BARROCA, 2002, p.154), como, principalmente, a relevância social e a importância económica de uma obra desta natureza, a ponto de os principais poderes do reino deixarem a marca inequívoca e propagandística da sua participação.
Praticamente dois séculos depois de concluído, o chafariz foi objecto de uma campanha arquitectónica que introduziu alguns elementos quinhentistas. Ela foi patrocinada pela infanta D. Maria, filha de D. Manuel I, em 1561, e deve ter sido motivada pela necessidade de reparações ao nível da cobertura. A estrutura inferior não parece ter sido alterada, mas ao nível do coroamento introduziram-se grossos merlões e pináculos de feição manuelina, assim como gárgulas com animais fantásticos. Mais que uma actualização estrutural ou estética, esta empreitada destinou-se a reforçar a monumentalidade da obra, que se viu beneficiada em altura e impacto visual.
Em 1613, refere-se que o chafariz apresentava sinais de degradação. No entanto, a documentação só menciona uma empreitada reparadora em 1831, por iniciativa do corregedor Pedro Quintela Emauz, que comemorou a sua acção com duas lápides em latim. No século XX, a DGEMN procedeu a obras de restauro em 1958 e 1966 e, em 2000, escavações arqueológicas revelaram parte da muralha medieval da cidade (Porta da Corredoura), que passava junto à fonte, protegendo-a.»
PAF





01 novembro 2012

CHEGAR MAIS LONGE



Temos como lema que A MELHOR FORMA DE DEFENDER O NOSSO PATRIMÓNIO É CONHECÊ-LO MELHOR.

Estamos a fazer um esforço para chegarmos até mais pessoas, levando mais longe esse conhecimento. Uma forma eficaz de o fazermos é aumentar a nossa visibilidade no FACEBOOK. Esta plataforma informática é como uma imensa Praça  onde podemos encontrar muita gente e conversar, distribuir informações e convites para iniciativas públicas. 

No entanto o facebook não permite a aceitação de mais de 5 000 amigos, número que já atingimos há muito. Por isso pedimos que optem pela opção SUBSCRITORES que não tem limitação de aderentes e permite receberem as nossas notícias. 
O nosso objectivo é atingirmos o número de 5 000 SUBSCRITORES. 
Pedimos que divulguem  esta opção entre os vossos contactos.
É uma forma concreta de divulgar o nosso Património.

Obrigado.