O nosso associado Prof. Venerando de Matos colocou no seu blogue VEDROGRAFIAS um belo conjunto de postais antigos do Chafariz dos Canos, assim como um texto elucidativo sobre o mesmo tema.
A ver AQUI.
ASSOCIAÇÃO PARA A DEFESA E DIVULGAÇÃO DO PATRIMÓNIO CULTURAL DE TORRES VEDRAS
30 novembro 2010
27 novembro 2010
19 novembro 2010
PUBLICADO HOJE - 19 NOVEMBRO - NO BADALADAS
É o segundo artigo da série PATRIMÓNIOS.
Deverá ter uma regularidade quinzenal.
Ver transcrição no post anterior.
Publicada por
Associação para a Defesa e Divulgação do Património Cultural de Torres Vedras
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23:29
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Etiquetas:
Patrimónios
04 novembro 2010
TORRES VEDRAS: CENTRO HISTÓRICO?
Um caso a merecer reflexão:
«A nova versão do Plano de Pormenor de Reabilitação do Centro Histórico de Torres Vedras já está em vigor.
A revisão deste documento deveu-se a vários factores como a realização de uma avaliação crítica ao mesmo, a evolução de Torres Vedras e do contexto urbano envolvente ao seu centro histórico, a necessidade de adaptação do plano a novos meios de gestão de informação e de representação gráfica e a actualização dos princípios, objectivos e métodos de actuação em centros históricos.
A nova versão daquele documento apresenta quatro princípios e objectivos estratégicos para o centro histórico de Torres Vedras: a promoção da reabilitação urbanística e ambiental; a reabilitação da estrutura sócio-económica; a recuperação do papel simbólico e estruturante no contexto do sistema urbano de Torres Vedras; e a reformulação da estrutura viária.
Para se atingir estas metas a nova versão do Plano de Pormenor de Reabilitação do Centro Histórico de Torres Vedras estipula um conjunto de medidas e acções.»
O prédio em questão está referenciado AQUI
Perguntamos: como foi analisado este caso? Quem avaliou e decidiu?
Julgamos que é o próprio conceito de Centro Histórico que está em causa. Ele pressupõe:
- respeito pelo edificado, que faz parte de um conjunto onde se deteta uma certa unidade.
- unidade conferida pelos materiais tradicionais usados na construção, a escala dos edifícios, as relações entre espaços abertos e fechados, o perfil dos telhados e a volumetria dos edifícios.
- regras bem definidas na requalificação dos edifícios identificados e caracterizados no Plano de Pormenor.
Deitar abaixo para substituir por coisas vagamente parecidas não é requalificar o Centro Histórico, é continuar a política do "Centro de Réplicas", já seguida noutros casos.
Voltaremos ao assunto, que merece uma reflexão mais profunda e sustentada.
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Publicámos no semanário torriense BADALADAS, em 19 de novembro de 2010 o seguinte artigo, integrado na rubrica PATRIMÓNIOS:
Foto 1 - Prédio na Rua Dias Neiva, 2007/8 (onde era a butique Caverna)
Foto 2 - O novo prédio, em 2010, a imitar o antigo...
Dois ou três equívocos sobre requalificação urbana:
1- Deixa-se degradar o edifício antigo até parecer que não tem qualquer viabilidade de reconstrução.
2- Arranja-se um projecto que dê ares de respeitar o centro histórico. Um ou duas chaminés "à antiga" sempre ajudam...
3- Pinta-se de uma cor que faça lembrar o prédio antigo e... já está!
Fica a interrogação:
Que é feito do Plano de Pormenor de Reabilitação do Centro Histórico de Torres Vedras?
Este edifício não fazia parte dos que deviam ser conservados?
No site da Câmara Municipal lê-se o seguinte:
«A nova versão do Plano de Pormenor de Reabilitação do Centro Histórico de Torres Vedras já está em vigor.
A revisão deste documento deveu-se a vários factores como a realização de uma avaliação crítica ao mesmo, a evolução de Torres Vedras e do contexto urbano envolvente ao seu centro histórico, a necessidade de adaptação do plano a novos meios de gestão de informação e de representação gráfica e a actualização dos princípios, objectivos e métodos de actuação em centros históricos.
A nova versão daquele documento apresenta quatro princípios e objectivos estratégicos para o centro histórico de Torres Vedras: a promoção da reabilitação urbanística e ambiental; a reabilitação da estrutura sócio-económica; a recuperação do papel simbólico e estruturante no contexto do sistema urbano de Torres Vedras; e a reformulação da estrutura viária.
Para se atingir estas metas a nova versão do Plano de Pormenor de Reabilitação do Centro Histórico de Torres Vedras estipula um conjunto de medidas e acções.»
O prédio em questão está referenciado AQUI
Perguntamos: como foi analisado este caso? Quem avaliou e decidiu?
Julgamos que é o próprio conceito de Centro Histórico que está em causa. Ele pressupõe:
- respeito pelo edificado, que faz parte de um conjunto onde se deteta uma certa unidade.
- unidade conferida pelos materiais tradicionais usados na construção, a escala dos edifícios, as relações entre espaços abertos e fechados, o perfil dos telhados e a volumetria dos edifícios.
- regras bem definidas na requalificação dos edifícios identificados e caracterizados no Plano de Pormenor.
Deitar abaixo para substituir por coisas vagamente parecidas não é requalificar o Centro Histórico, é continuar a política do "Centro de Réplicas", já seguida noutros casos.
Voltaremos ao assunto, que merece uma reflexão mais profunda e sustentada.
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Publicámos no semanário torriense BADALADAS, em 19 de novembro de 2010 o seguinte artigo, integrado na rubrica PATRIMÓNIOS:
Brincar às casinhas
É o que nos sugere esta recente e infeliz reconstrução no Centro Histórico, a qual põe em questão a orientação programática do Plano de Reabilitação do Centro Histórico, assim como a sua aplicação prática, pouco tempo após a sua revisão.
Apesar da sua evidente degradação geral, o edifício existente (Foto 1) configurava uma casa típica dos finais de oitocentos, com sua janela de guilhotina, beirado duplo e uma característica "trapeira" ou água-furtada, que na simplicidade das suas características formais contribuía para a identidade daquela zona. Na terminologia adoptada pelo plano estava classificada como edifício "de acompanhamento ", categoria que se define como "... edifícios sem valor intrínseco específico, salvo o que resulta da sua contribuição ao acompanhamento de outros edifícios, constituindo assim unidades ou conjuntos que fazem o cenário urbano".
Gostaríamos de acreditar no regulamento, quando defende que..." a salvaguarda e valorização do património existente deve ser entendida como respeito pela morfologia e tipologia existentes e também peia preservação do carácter e dos elementos notáveis que constituem e reforçam o valor cultural da sua imagem".
Mas neste caso a opção foi pela alteração e reconstrução, ao invés da conservação, reabilitação, ou restauro, que constituem outras variantes possíveis de intervenção para este tipo de edifícios.
O que resultou é esta imagem híbrida ( Foto 2) onde constatamos uma profunda alteração dos elementos arquitectónicos, com aumento de cércea, modificação da água-furtada existente, culminando com a invenção daquelas "chaminés algarvias"!
Mais grave ainda é sabermos que a maioria dos edifícios do Centro Histórico possui esta categoria, o que quer dizer que cerca de 240 casas podem ter um destino semelhante a este, sempre cumprindo o plano, se tal for o entendimento dos técnicos que aprovam os projectos.
Surge, pois, um problema: a breve trecho ficaremos apenas com o "Centro" mas veremos desaparecer o "Histórico".
Já temos o Torres ao Centro; parece vir aí o 'TORRES A BAIXO"!
J. P. Sobreiro
02 novembro 2010
PLANO DE PORMENOR DO CHOUPAL E ÁREAS ENVOLVENTES
Choupal - Torres Vedras (Fotos Méon, LUGAR ONDE)
Este é um instrumento fundamental para percebermos o que está projectado para o Choupal.
Pode ser consultado na Câmara Municipal ou no respectivo site, AQUI.
Dos diversos documentos aí insertos, chamamos a atenção para o Relatório de Ponderação da Discussão Pública onde se pode ler o texto da participação da nossa Associação.
Ainda sobre o Choupal, pode ver AQUI uma intervenção do blogue LUGAR ONDE.
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