27 janeiro 2013

CARNAVAL TORRIENSE de 1932


O Carnaval torriense já faz parte do nosso Património cultural. Por isso a nossa Associação tem marcado presença anual com a revista BARRETE que este ano será lançada no próximo dia 2 de Fevereiro, no Largo da Graça, a partir das 10H00.

Hoje deixamos aqui algumas fotos evocativas do Carnaval de 1932. São fotogramas retirados do filme que corre por aí. Têm a vantagem de podermos observar com mais vagar os pormenores da vila de Torres Vedras há 80 anos.
É emocionante!



Av. 5 de Outubro


Junto da Igreja de S. Pedro, que se vê do lado direito



Esta fotografia foi tirada muito provavelmente do antigo edificio da papelaria União.  Pode ver-se, da esquerda para a direita, o prédio Capote, seguindo-se o Hotel Central e o Café Central. (contributo de JCFNC)


 Praça da República. O prédio em frente é onde hoje está o Corte Ideal



 Largo da Graça. Os prédios à direita são onde hoje se situa a Caixa Geral de Depósitos e o prédio da loja Napoleão. Ao fundo à direita, o prédio onde hoje está o Posto de Turismo.


 Praça da República. O prédio em frente é onde hoje está o Posto de Turismo.


 Os reis do Carnaval 1932 na Av. 5 de Outubro



 Av. 5 de Outubro, o carro-cisne


Praça da República. Em frente é o prédio onde hoje existe a loja Corte Ideal. 
O carro de carnaval representava o Armazém Souza & Manarte, que tinha a loja onde hoje é a Giovani Gali, ( e que depois foi a Loja Martins e mais tarde Ramiro.)

4 comentários:

  1. Lindissimas e oportunas estas fotos, mas faço só uma pequena correcção ao comentário desta última foto. A loja do Sr. Martins é mais antiga que a Loja Ramiro. Esta última é que antecedeu a Giovanni Galli.

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  2. São imagens históricas que marcaram época.
    São pedaços da vida da cidade e é muito agradável recordar.
    O Carnaval de rua que ainda é a grande atração.

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  3. Do nosso associado JCFNC recebemos a seguinte observação que agradecemos:

    «Foto 5 - O que está retratado não é o Largo da Graça mas sim o começo da Av. 5 de Outubro. A foto deveria ter sido tirada da janela do sotão da casa onde vivia a Dona Isaura "Capitão", mais tarde o escritório do dr. Afonso M. Guedes e hoje o BOC do Império. À data ainda não tinha sido construido o prédio da loja Napoleão. Da direita para a esquerda vê-se a residência da família Martins, casa essa que pertencia à antiga quinta de Sant`Ana e onde em 1958, mais precisamente na véspera das eleições presidenciais, no hall de entrada do rés do chão dessa casa, o meu pai abriu a Cervejaria Sagres, de que te lembras com certeza. Depois, o edifício de três pisos é o da actual Papelaria União. Seguem-se dois prédios que são actualmente o da Arcádia. Uns armazéns que deram origem à garagem Capristanos, depois Claras e RN, hoje edifício Banix. Outros armazéns que eram da camionagem do João Henriques dos Santos e actualmente o edifício do BES. Depois vemos três janelas que são parte das da escola Primária, cuja entrada ficava frente ao Hotel Central. Por detrás o prédio, conhecido sucessivamente por: do Caldeira, do Montepio e dos Fonsecas e onde agora temos o Cartório Notaria. No telhado vê-se uma janela de mansarda, a minha janela, era daí que do fim dos anos quarenta ao fim dos anos cinquenta dum século passado eu via todo o Mundo. Ao fundo, pouco nítida, notamos parte da fachada da Ermida de São João.»

    Temos dificuldade em ver certos pormenores que o nosso associado indica. Será um bom pretexto para uma troca de opiniões em futuro encontro "ao vivo".
    Mais uma vez agradecemos a sua atenta e interessada visita ao nosso blogue.

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