Em 4 de Janeiro iniciámos nova série da rubrica PATRIMÓNIOS no semanário torriense BADALADAS.
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Desde 2010,
a Associação do
Património
de
Torres Vedras mantém este
espaço no
BADALADAS,
com
uma regularidade pendular – de
três em três semanas.
Passou por várias fases, cada uma
delas organizada em torno de
um tema central. Abordaram-se questões relacionadas com o Centro
Histórico torriense,
uma preocupação constante da
nossa parte: razões do
seu progressivo
despovoamento, descaracterização, atentados urbanísticos, crise
do comércio tradicional, hipóteses de revitalização.
Depois, deu-se lugar às
memórias
de quem
viveu no Centro
Histórico, testemunhos vividos e relatados pelos
próprios,
numa
revisitação de
lugares e
pessoas. Por último,
de Agosto de 2016 a Novembro
de 2018, o tema foi “Torrienses
na Grande Guerra 1914 -1918” – um total de 40 crónicas, publicadas em livro
na passada semana.
Novo ciclo se perfila. Era
nossa intenção
iniciar, desde já, a abordagem centrada
no espaço concelhio
exterior à
cidade – as
nossas vilas e aldeias. Contudo, razões de ordem prática
aconselham a adiar o
projecto por uns meses.
Mas o PATRIMÓNIOS, como
presença nestas páginas, vai continuar. Há sempre
temas a tratar,
acontecimentos
a sublinhar, sugestões
a fazer,
opiniões a
divulgar.
VALORIZAÇÃO DO CASTRO DO ZAMBUJAL
O castro é uma das jóias da coroa do nosso Património edificado. Há muito que se exigia uma intervenção de fundo, que o protegesse e valorizasse.
A Associação do Património contribuiu com estudos, ideias e sugestões, por isso as obras que agora se concluíram eram
aguardadas por nós com
grande expectativa. No essencial, ela não foi defraudada e, com isso, muito nos congratulamos. Mas o trabalho não está concluído, evidentemente. Por ora, consideramos que é de relevar o
trabalho feito: consolidação das estruturas pétreas, passadiços de madeira, painéis informativos, limpeza do casal saloio,
arrumação das muitas pedras que por ali andavam
espalhadas, construção de pequeno edifício com
sanitários e primeira fase do alargamento e pavimentação do parque de estacionamento.
Aguardamos, agora, a fase seguinte: criação de um
Centro Interpretativo, construção de uma plataforma
elevada,
para observação – que possibilite
visitas seguras e impeça a deambulação de
visitantes sobre a parte mais significativa do monumento – e continuação das escavações. Como
é próprio das estações arqueológicas, há ainda muito a procurar,
investigar, estudar.
PUBLICAÇÕES
Esta Associação tem vindo a fazer um esforço considerável na edição
de textos de divulgação
do
nosso Património.
Recordamos aos nossos leitores que há um ano foi publicado o livro sobre
a Casa Hipólito
e, na passada semana, o nº 1 dos
CADERNOS DO PATRIMÓNIO.
Adquirir estes livros é uma
forma de apoiar o trabalho da Associação
e, ao mesmo tempo,
de
divulgar o nosso
Património
Cultural.
(À venda na Papelaria União e na Gráfica Torreana)
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