28 dezembro 2017

2018 - ANO EUROPEU DO PATRIMÓNIO CULTURAL


Transcrevemos do site da DGPC - Direcção Geral do Património Cultural:
«Por proposta da Comissão Europeia o Parlamento Europeu adotou a Decisão que estabelece 2018 como o Ano Europeu do Património Cultural (AEPC 2018). O AEPC 2018 é enquadrado pelos grandes objetivos da promoção da diversidade cultural, do diálogo intercultural e da coesão social, visando chamar a atenção para o papel do património no desenvolvimento social e económico e nas relações externas da União Europeia.
AEPC 2018 será uma oportunidade importante para a realização de iniciativas em diferentes níveis – europeu, nacional, regional e local - envolvendo todas as entidades públicas e privadas que se queiram associar. A qualidade, a quantidade de parceiros envolvidos e a diversidade de iniciativas associadas ao AEPC 2018 contribuirão, certamente, para dar uma nova visibilidade à Cultura e ao Património, e para os colocar num patamar distinto, reconhecendo a sua importância e o seu caráter transversal na sociedade.»
A Associação do Património Cultural de Torres Vedras (ADDPCTV) não poderia alhear-se desta importante iniciativa. Assim, delineou um Projecto de Actividades a que chamou LER E VER O NOSSO PATRIMÓNIO, que está em fase de apresentação pública.
Aqui o apresentamos:
Identificação do Projecto


Nome: LER E VER O NOSSO PATRIMÓNIO
Duração: ANO DE 2018 – “ANO EUROPEU DO PATRIMÓNIO CULTURAL”



Identificação da Entidade responsável pelo Projecto

Nome: Associação para a Defesa e Divulgação do Património Cultural de Torres Vedras
Morada: Travessa do Quebra-costas, 9
Localidade: Torres Vedras
Código Postal: 2560-703 Torres Vedras
NIF: 500 866 139
Contactos: 962 435 928 / 966 134 038 / 934 974 508
Mail: addpctvedras@gmail.com



Apresentação do Projecto


2018 será o ANO EUROPEU DO PATRIMÓNIO CULTURAL. É uma oportunidade excelente para evidenciar a importância da defesa e divulgação do nosso património edificado, o que corresponde à essência da própria Associação do Património de Torres Vedras – entidade criada em 1979 e com actividade ininterrupta até ao presente.
Para concretizar os objectivos do ano europeu e da ADDPCTV projecta-se a realização de um conjunto de acções unificadas em torno da formulação LER E VER O NOSSO PATRIMÓNIO:

 1 – VISITAS GUIADAS ao nosso património edificado;
 2 – SESSÕES PEDAGÓGICAS dirigidas a públicos específicos;
 3 – CURSO PRESENCIAL (9 horas) intitulado “Memória e Património”;
 4 – PARTICIPAÇÃO ACTIVA NOS PROJECTOS “ISA – PATRIMÓNIO” E “CLUBE SENIOR” da Câmara Municipal de Torres Vedras.
 5 – Publicação de textos nos meios de comunicação social, em apoio e complemento às diversas acções deste projecto.
 6 – Edição de um Caderno Cultural com uma antologia da rubrica Patrimónios (Badaladas).
 7 – Recolha de testemunhos orais, em sistema de vídeo gravação, para o projecto Memórias do séc. XX

O LER e o VER articulam duas formas de abordagem: uma, de cariz intelectIvo, a partir do estudo e divulgação de textos essenciais sobre o tema do património cultural; outra, de matriz mais sensitiva, aponta para a fruição directa de espaços e lugares onde se exprimem diversas formas do património edificado.



Objectivos


} Proteger, valorizar e promover o património cultural;
} Realçar o contributo do património cultural para a economia e para a sociedade, através  
   do seu potencial directo e indirecto;
} Sensibilizar para a importância do património cultural através da educação, visando, em
   especial, os jovens e as comunidades locais;
} Promover formas de turismo cultural sustentável;
} Apoiar o desenvolvimento de competências especializadas e a transferência de
   conhecimento;
} Fortalecer a memória colectiva pela recolha de testemunhos significativos que perpetuem vivências, costumes e relações sociais da comunidade.



Estratégias da acção


Divulgação do projecto LER E VER O NOSSO PATRIMÓNIO junto dos órgãos de
   comunicação social;

Sensibilização de sectores diversos da comunidade torriense – nomeadamente autarquias, escolas, associações e cidadãos – para a participação nos objectivos e acções do Ano Europeu do Património Cultural;

} Elaboração de um Plano de Actividades para concretização, no tempo e no espaço, dos objectivos do projecto. Dele constam:
   
Ø  Visitas guiadas na cidade de T. Vedras: espaços do ISA-PATRIMÓNIO; toponímia da cidade; memórias da presença judaica em Torres Vedras;
Ø  Visitas guiadas no concelho: Runa (CAS e Igreja); Zibreira e Carmões; Turcifal e Srª do Socorro; Dois Portos e Srª dos Milagres; Rota dos azulejos do Mestre PMP; Sessões pedagógicas nas escolas;
Ø  Sessões pedagógicas: em escolas, nas autarquias, nas associações;
Ø  Participação nas acções populares de preservação do património – convívios locais para angariação de fundos;
Ø  Curso aberto à população em geral: “Memória e Património”;
Ø  Edição de um Caderno Cultural com antologia de textos de temática patrimonial, publicados pela ADDPCTV;
Ø  Recolha programada de testemunhos orais.
                             



Benefícios


A celebração do Ano Europeu do Património Cultural 2018  será uma importante oportunidade para promover o reposicionamento do património no quadro das políticas públicas, na sociedade e na esfera da acção das instituições que, directa ou indirectamente, podem desenvolver um papel importante neste domínio, através da reflexão, do debate e da troca de perspectivas.

Através deste projecto, abrir-se-ão espaços/oportunidades para criar ou reforçar novas articulações entre diferentes entidades, a nível local, e para organizar e sistematizar informação e projectos dispersos, cruzar domínios de actuação e experiências através da partilha de acções.  
  
Igualmente possibilitará uma maior visibilidade da ADDPCTV como veículo de promoção do nosso património e espaço de participação dos cidadãos na vida cultural da comunidade torriense.



Cronograma


Ø  Divulgação nos media ………………………..  Janeiro 2018
Ø  Visitas guiadas na cidade …………………… último Domingo de cada mês (28 Jan e sgts)
Ø  Visitas guiadas no concelho……………….. datas a definir (2018)
Ø  Sessões públicas ….……………………………. datas a definir (2018)
Ø  Participação em convívios locais………… datas a definir (2018)
Ø  Curso presencial (9 horas)………………… Três sábados (3, 10 e 17 Março)
Ø  Edição de Caderno Cultural ………………..  Junho 2018

Observações:
As visitas guiadas no concelho supõem a articulação com as entidades locais, nomeadamente autarquias, associações e párocos/comunidade religiosa. Requere-se a cedência de autocarro camarário.
As visitas guiadas na cidade partirão de um espaço público, o Posto de Turismo.
As sessões pedagógicas serão publicitadas junto das escolas e autarquias. Dar-se-á ênfase especial a uma sessão a realizar com a Assembleia Municipal e Câmara Municipal, para a qual se convidará uma personalidade de reconhecido mérito e relevância nacional.
Os convívios que tradicionalmente se realizam em vários locais do concelho, supõem uma aproximação informal junto das comissões de festas, procurando uma participação solidária, colaborativa e não intrusiva. O exemplo da recente festa na Zibreira é um bom indicativo para futuras participações. 
O Caderno Cultural reunirá um conjunto de textos publicados pela ADDPCTV no jornal Badaladas, nos anos mais recentes.

LANÇAMENTO DO LIVRO SOBRE A CASA HIPÓLITO

Foi uma sessão muito concorrida, a comprovar que a Casa Hipólito continua a ser um assunto que sensibiliza os torrienses.
O livro, da autoria de Joaquim Moedas Duarte - Presidente da Associação de Defesa e Divulgação do Património Cultural de Torres Vedras - teve muita aceitação, o que implicou nova tiragem. O produto da venda destina-se às Associações editoras que se debatem sempre com falta de recursos próprios para realizarem as suas actividades.
Aqui ficam algumas imagens da sessão de 16 de Dezembro passado. Na mesa, da esq. para a dir.: Pedro Fiéis, em representação da Associação do Património de TVedras; Ana Umbelino, vereadora da área do Património Cultural, que fez a apresentação do livro; Leonor Medeiros, em representação da APAI - Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial, da qual é Presidente da Direcção; e Joaquim Moedas Duarte.








12 dezembro 2017

CASA HIPÓLITO, a sua História...



Aqui deixamos um convite aos nossos leitores. A vossa presença será uma forma de sublinhar a importância do Património Industrial torriense e, ao mesmo tempo, apoiar as actividades da Associação do Património de Torres Vedras.




08 dezembro 2017

BONECOS DE ESTREMOZ








Citamos o site da DGPC: (clicar para ler notícia completa)

«A Inscrição da “Produção de Figurado em Barro de Estremoz”, vulgarmente conhecida como “Bonecos de Estremoz”, foi reconhecida como Património Cultural Imaterial da Humanidade, hoje, na 12.ª Reunião do Comité Intergovernamental da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) para Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, que decorre na Ilha Jeju, na Coreia do Sul, até sábado.»

É o reconhecimento de um produto artesanal de excelência.
Parabéns Estremoz!


( Imagens da internet)

24 setembro 2017

O PATRIMÓNIO HUMILDE - MONTE REDONDO


Nem só de mosteiros de Alcobaça, Batalha ou Jerónimos se faz o nosso Património. Um pouco por todo o lado há pequenos e humildes espécimes do nosso Património que nos encantam e merecem a nossa atenção e desvelo.
Em Monte Redondo (concelho de Torres Vedras), encontrámos exemplos disso.





Na sua aparente insignificância, estas peças são muito curiosas. Trata-se de "telha Marselha", cujo molde se conserva ao lado de um exemplar da telha, e que era fabricada numa pequena indústria cerâmica, há muito desactivada.
Sabemos que no concelho de Torres Vedras, nos anos 30 a 80 do séc. XX, existiram muitas destas unidades fabris, de diversa dimensão. Estamos empenhados em fazer o seu inventário e este exemplar, guardado na velha adega de D. Helena Cunha, foi uma interessante descoberta.

Aliás, a adega tem outros pormenores que merecem atenção:






                                    Entrada para o forno de cozedura das telhas.


Já que falamos de Monte Redondo, podemos observar uma curiosa fonte coberta que é identificada nas placas de sinalização com a errónea designação de "fonte romana".





Trata-se de uma pequena construção que protege a fonte. A parte inferior, de planta quadrangular, tem dois arcos. Inicialmente seriam aberturas para o interior e mais tarde foram entaipados ?
Num deles terá sido colocado o postigo de acesso ao interior.
Observando melhor, depreende-se que o piso inicial era mais baixo pelo que a construção teria um pé direito mais elevado e os arcos constituiriam pontos de acesso ao fontanário que, provavelmente era aberto nas faces dos arcos. O coruchéu em forma de pirâmide seria a abóbada da construção.
De que época seria a construção inicial? Parece-nos fantasioso atribui-la à época romana (Séc. II a. C. a II d.C). Alvitramos, pela tipologia da construção, que poderá ser do séc. XVI.
Esta é uma hipótese de leitura deste pequeno e singular monumento à água que necessitaria do exame atento de um arqueólogo.



25 agosto 2017

CAPELA DA MADRE DE DEUS


















Situada no lugar da Zibreira (União das freguesias de Carvoeira e Carmões), este é um "pequeno mas precioso templo do final do século XVIII, que primitavemente pertenceu a uma quinta. Na fachada abre-se uma galilé de três arcos, abatido o do centro, com silhar de azulejos simples da época e porta de recorte caprichoso. Mas é o interior, pela unidade e graça do seu conjunto decorativo, que torna esta capela um raro padrão do gosto da época de D. Maria I. Na verdade, os silhares de perfeitos azulejos policromos, em que domina o amarelo sobre o branco, produzem o melhor efeito ornamental com os seus festões floridos e medalhões". (in: Monumentos e edifícios notáveis do distrito de Lisboa - Torres Vedras, Lourinhã, Sobral de Monte Agraço, Junta Distrital de Lisboa, 1963)

Esta pequena jóia do nosso Património edificado está a precisar de algumas obras de manutenção e restauro. A esse propósito se lançaram algumas pessoas que amam o seu Património local e de que se destacam o Sr. Georges Steyt (cidadão de nacionalidade belga mas radicado há muitos anos em Portugal, com casa em S. Domingos de Carmões) e a senhoras D. Fátima e Maria de Lurdes, zeladoras da capela.


Com eles visitámos a capela e tirámos as fotos:







Os esforços destes cidadãos, apoiados pela Junta de Freguesia, já deram resultados palpáveis. Os Serviços Técnicos da Câmara Municipal de Torres Vedras observaram atentamente a capela da Zibreira e elaboraram um relatório técnico, base indispensável ao passo seguinte que foi o pedido de orçamentos para as obras.

Transcrevemos este documento que nos permite compreender melhor a necessidade de intervenção:

Capela da Madre de Deus, Zibreira, Carvoeira.

Pequeno templo de nave única, com galilé. A capela apresenta retábulo em talha dourada e policroma, silhares azulejares e pintura sobre estuque, num todo estético harmonioso e de interesse artístico. Todo o conjunto decorativo terá sido realizado entre meados do séc. XVIII e os inícios do séc. XIX.

Edifício
A capela apresenta fachada rematada por frontão triangular, três vãos de acesso à galilé com as correspondentes janelas ao nível da tribuna e duas pequenas sineiras; é ladeada pela sacristia, com a qual comunica e por onde se tem acesso ao púlpito e à tribuna sobre a galilé e por arrecadação, com a qual não há comunicação pelo interior.

Estado de Conservação
Da observação do edifício percebem-se infiltrações de águas pela cobertura, na zona da tribuna e algumas fendas estruturais na zona da capela- mor, presentes nas paredes laterais e na parede fundeira, por detrás do altar-mor.
Aparentemente não haverá necessidade de reforço estrutural no imóvel, não obstante a necessidade de observação cuidadosa da cobertura, caleiras e/ou algerozes existentes poder concluir o contrário. A limpeza dos elementos de escoamento das águas pluviais caídas na cobertura deverão ser limpos, reforçados se for caso disso e substituídos se for necessário.
Só após esta vistoria de desconformidades será possível intervir interiormente na reabilitação de paredes e tectos. 

Talha
O altar- mor, em talha dourada e policroma, sugere ser uma obra de transição, da segunda metade do séc. XVIII, ainda com apontamentos “rocaille”. Apresenta frontão curvo interrompido, sobre entablamento marmoreado que se prolonga pelas paredes laterais da capela, sustentado por colunas marmoreadas com capitéis compósitos dourados. Ao centro, o trono ostenta maquineta dourada onde figura a imagem da Madre de Deus. As superfícies marmoreadas contrastam e são delicadamente rematadas pelos ornatos dourados presentes no coroamento, nichos, maquineta, predela etc.

Estado de Conservação
O retábulo apresenta, em termos gerais, bom estado de conservação. Estruturalmente percebem-se alguns elementos em desconexão, ao nível do entablamento, ou nas tábuas que compõem os painéis marmoreados. A estrutura percebida pelo tardoz, apesar de sinais de ataque por insecto xilófago, apresenta-se sólida. Qualquer tratamento de conservação e restauro terá certamente que contemplar a desinfestação dos madeiramentos e eventuais reforços estruturais que se comprovem necessários, contudo será de preservar ao máximo a materialidade e a técnica presentes, evitando desmontes desnecessários ou intrusão de elementos não condicentes com a obra original.
 A policromia e folha de ouro apresentam alguns pontos de destacamento e desgaste assim como sujidade superficial, sendo de notar o desgaste do ouro nos ornatos das mísulas que sustentam as imagens. Será pois necessário ao nível da conservação, a fixação de policromias e folha metálica, na extensão que posterior avaliação considere necessária. É requerida especial atenção a técnicas de integração cromática que se proponham mimetizar os marmoreados e ouro originais, com técnicas do âmbito da produção artística, pelo que tudo o que ultrapasse o uso de aguarelas em integrações cromáticas diferenciadas poderá ser ruinoso para a obra.

Azulejaria
A azulejaria da nave, ao gosto da época de D. Maria I, é composta de silhares ornamentados de grinaldas floridas, medalhões e rostos alados de anjos, enquadrados em molduras ao gosto clássico sobre rodapé decorado com enrolamentos acânticos. Predominam os tons amarelos sobre o branco, numa paleta de azuis, verdes e castanhos vinosos. 
A capela-mor também apresenta silhares de azulejos, de decoração simplificada e emoldurado fino, em paleta de cores muito semelhante aos da nave.
A azulejaria, apresenta bom estado de conservação, não requerendo à data, cuidados urgentes de conservação.
Pintura decorativa sobre estuque.
As paredes e tecto da capela-mor completam o conjunto decorativo, com pintura ornamental sobre estuque, já ao gosto do séc. XIX, de finas molduras de feição geométrica, conjugadas com elementos vegetais curvilíneos.

Estado de Conservação
De todo o conjunto artístico da capela, a pintura sobre estuque, é o elemento que mais problemas de conservação apresenta. São visíveis sujidades generalizadas, colonização biológica por fungos e bolores, fissuras de vários graus e dimensões, áreas de bolsas em iminente destacamento, e, lacunas, em especial nas proximidades das janelas e do retábulo.
A estabilização dos estuques é urgente, com eventuais consolidações por injecção, preenchimento de lacunas, limpezas e fixação da película cromática, por forma a não haver perda do trabalho original.
Todo o conjunto em apreciação, pelo valor artístico que apresenta no quadro da arte dos finais do século XVIII, e estado de originalidade em que se encontra, deverá ser, tanto quanto possível, preservado, com acções específicas de conservação e restauro, e outras, nomeadamente de promoção da sua fruição e salvaguarda por via do estudo e divulgação.

 As acções de conservação e restauro deverão ser realizadas por técnicos habilitados, académica e profissionalmente, e deverão ser realizadas na estrita observância da deontologia da actividade, sendo imprescindível o respeito material, técnico e artístico pelas obras.  

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ORÇAMENTO PARA AS OBRAS

Foi-nos facultado há dias o orçamento para as obras de restauro. Aponta para um total de 33 000 €, a que se deve juntar o IVA e o aluguer de andaimes.
Às autarquias caberá o papel principal na execução deste projecto. Sabemos que, tanto a Câmara Municipal quanto a União das Freguesias da Carvoeira e Carmões estão empenhadas neste trabalho. Contudo, diz a experiência que aos cidadãos compete colaborar também, na medida das suas possibilidades. O Património artístico e cultural é de todos.
Então... MÃOS À OBRA!

(Fotos: J. Moedas Duarte - Associação para a Defesa e Divulgação do Património Cultural de Torres Vedras)

24 agosto 2017

QUINTA VELHA DO HESPANHOL: proposta de classificação como MIP

Ver AQUI

No site da Direcção Geral do Património Cultural foi publicado o seguinte:

Solar da Quinta Velha do Hespanhol, incluindo o património móvel integrado

Foi publicado no Diário da República, 2.ª Série, n.º 134, de 13 de julho de  2017, o Anúncio n.º 116/2017 de 15 de maio . Projeto de Decisão relativo à classificação como monumento de interesse público (MIP) do «Solar da Quinta Velha do Hespanhol, incluindo o património móvel integrado», na Quinta do Hespanhol, Carreiras, União das Freguesias de Dois Portos e Runa, concelho de Torres Vedras, distrito de Lisboa.
Prazo de pronúncia dos interessdos - 25 de agosto de 2017
Ver AQUI
Recordamos que já em 7 Nov 2014 anunciáramos a abertura do procedimento de classificação. Ver AQUI.

03 agosto 2017

450 anos da Congregação de Santa Maria de Alcobaça









Congresso Internacional - 450 anos da Congregação de Santa Maria de Alcobaça

Alcobaça, 03/08/2017
Comemora-se no corrente ano, o 450º aniversário da fundação da Congregação de Santa Maria de Alcobaça (1567-2017), momento determinante na história desta Abadia. Para assinalar a efeméride, decorrerá nos próximos dias 21 e 22 de outubro, o Congresso Internacional "450 anos da Congregação de Santa Maria de Alcobaça", organização da DGPC/Mosteiro de Alcobaça em parceria com a Câmara Municipal de Alcobaça.
Inscrições gratuitas e obrigatórias, limitadas à capacidade da sala através do email visitas@malcobaca.dgpc.pt

14 julho 2017

REVISTA PEDRA & CAL



Editada pelo Gecorpa -.Gémio do Património.  é uma revista de grande interesse para quantos se interessam pelas questões da preservação do Património. 
A novidade é que a partir do seu nº 61 ela passou a ser editada em formato digital, com acesso gratuito: http://www.gecorpa.pt/revista_edicao.aspx?idr=64

Vale a pena lançar uma olhada atenta, pela variedade e qualidade dos assuntos abordados


10 julho 2017

CAPELA DE SANTO AMARO - ORDASQUEIRA





Quem toma a  estrada que leva de Torres Vedras ao Sobral de Monte Agraço, andados cerca de três quilómetros, depois das Termas dos Cucos e tendo passado por baixo da autoestrada A8, encontra os velhos muros da Quinta da Macheia. Um pouco adiante, à direita, entronca o caminho que vai dar à quinta e nele, logo ao princípio, deparamos com a capela de Santo Amaro - que se vê da estrada principal.
A fachada tem o carácter e singeleza das capelinhas em espaços rurais. Pertencia à Quinta da Macheia - propriedade da família Vieira, dona das Termas dos Cucos - mas, no início do séc. XX passou para a paróquia de Matacães.
Quem nos deu estas informações foi o Padre José Manuel da Silva, que paroquiou Matacães. Foi no seu tempo que se fez a ampliação e restauro da capela que estava bastante arruinada - conforme se lê na pedra memorial colocada numa das paredes laterais do interior:




O retábulo setecentista do altar-mor tem a traça característica da época:




Os azulejos são contemporâneos da reconstrução de 1991.

No exterior, sobre o muro que delimita o pequeno adro, vemos esta cabeceira de sepultura, com um baixo relevo representando duas folhas de carvalho e uma bolota. Disse-nos o P. José Manuel que esta pedra veio do Cemitério de S. João, em Torres Vedras, onde ele a encontrou num monte de entulho, prestes a ser mandada para o lixo. Agora, à beira do adro de Santo Amaro, reencontrou a dignidade de outrora.


O arco enfeitado a folhas de murta é uma tradição que assinala a festa do padroeiro. Ela decorreu neste passado fim de semana (8 e 9 de Julho).
O nosso associado José Luís Patrício acompanhou a festa de há três anos e deixou no seu blogue uma reportagem com texto, imagens e vídeos. Pode ver-se aqui:

http://aterraeagente.blogspot.pt/2014/07/festejos-em-honra-de-santo-amaro-na.html

NOTA:

Há muito que desejávamos visitar esta capela. Hoje, por iniciativa da Paula Mendes e Varela Ferreira - dois atentos e assíduos observadores do nosso Património - lá fomos finalmente. Gratos a estes amigos.

02 junho 2017

RECORDAR LUÍS ANTÓNIO MALDONADO RODRIGUES



Dando seguimento ao ciclo «Histórias ao Jantar» dedicado a três figuras reconhecidas e naturais de Torres Vedras iremos encerrá-lo com a evocação do empresário Luís António Maldonado Rodrigues, no sábado, 3 de Junho.
Deste modo, a Associação do Património vem convidá-lo a associar-se a esta acção memorativa, através de um jantar de convívio, em que irão tomar parte na conversa, como convidados, os filhos Vasco e Luís Rodrigues. Assinala-se que esta última sessão começará às 19h30 com a participação do Coro masculino da Escola de Música Luís António Maldonado Rodrigues, dirigido por João Carlos Perdigão, acompanhado pelo duo de clarinetes Bianca Santos/João Menezes
e Eduardo Blanco/João Menezes.


A Ementa para 3 de Junho:

Entradas
Azeitonas; salgados; manteigas/paté
Pratos
Creme de legumes com amêndoa
Bacalhau com broa e espinafres, com batatas salteadas
Bebidas
Vinho Pias tinto/branco ; Águas e sumos
Sobremesa
Salada de fruta
Café


Preço por pessoa e por jantar – 14€


NOTA: Aceitam-se inscrições até dia 1 de Junho (quinta feira) conforme a ordem de chegada para os telefones: 919 107 632 (Pedro Fiéis); 966 134 038 (Luís Filipe Rodrigues); 962 435 928 (Joaquim Moedas Duarte).