Gostos não se discutem!
Quem disse? Quando se trata de espaços públicos tudo pode e deve ser discutido. O cidadão comum não fica indiferente e passivo, a olhar...
O Largo de S. Pedro, em Torres Vedras, está a sofrer uma profunda transformação visual, que se arrasta há longos meses. Passamos por lá com muita frequência e o que sentimos nas pessoas que por ali andam é um grande cansaço e muito cepticismo em relação ao resultado final.
Repare-se na imagem. No meio da cor clara da pedra e dos mármores sobressaem estes pinos que delimitam o espaço de circulação automóvel, impondo uma presença abusiva. Em nossa opinião, constituem um ruído visual excessivo, exactamente na frente de um Monumento Nacional - a Igreja de S. Pedro - que se pretendia realçar com o novo arranjo do Largo.
No dizer chistoso do povo, aquele já é o "Largo dos tubarões".
Se o que se pretende é marcar o espaço de trânsito, impedindo o estacionamento abusivo, há soluções muito mais discretas do que aquelas "barbatanas" escuras. Este tipo de experiência decorativa, compreensível em largos de urbanizações modernas parece-nos totalmente inadequado num Centro Histórico.
O mesmo dizemos em relação à Rua da Corredoura. O ritmo visual imposto por estes pinos altera violentamente a nossa relação visual com as fachadas. Não esquecemos, também, que esta é a rua do Chafariz dos Canos. Qualquer alteração que ali se fizesse tinha de ser o mais discreta possível.
E lá fomos ouvindo os transeuntes a perguntarem-nos, com malícia, se gostávamos dos "supositórios".
Não, não gostamos. Ainda se tivessem uma cor discreta...
Também nos têm perguntado se gostamos da solução final do Largo fronteiro ao Chafariz dos Canos. Por enquanto não nos pronunciamos, aguardamos a conclusão da obra.
O mais que poderei acrescentar é que também nâo me agrao. Hà esteticas muito mais élégante e, etou certa, menos dispendiosas
ResponderEliminara mim nem é tanto os pinos... acho que poderia haver umas arvorezinhas aí, falta verde : /
ResponderEliminarEstas duas imagens que visionei, não VI ainda, não moro em Torres,parecem-me ,de facto, ruídos. Desnecessários como todos os ruídos,poluentes, como todos os ruídos. E gasta-se dinheiro com «os ruídos», suponho. Como é que estas coisas são aprovadas, podem acontecer? Na Assembleia da Câmara ninguem DISTINGUE? Ainda bem que há quem VEJA, em Torres Vedras.
ResponderEliminarComo querem chamar a população a passear e fazer compras por estas ruas se colocam o piso com calçada. Sim é um artigo tipicamente português, mas uma senhora, que se diga senhora anda de saltos altos e estas ruas não dão para andar de saltos. Lá ficam as lojinhas sem compradoras, sim porques são essas ditas senhoras que mais fazem compras. Enfim desperdicio de verbas publicas para prejudicar ainda mais os comerciantes.
ResponderEliminarDe facto é muito infeliz a cor preta que sobre sai nas duas imagens nos pinos e nas pedras que demarcam a zona de circulação dos carros, em ambas as ruas. São de facto um ruído visual e completamente desnecessário, bastava ter escolhido uma pedra branca da cor da calçada ou até um tom cinza que está presente na fachada dos pasteis de feijão e já ficaria enquadrado.
ResponderEliminarSerá que estou a ver mal ou ate aquela pequena floreira e esta no largo foi retirada .
ResponderEliminartenho pena em ver o que estão a fazer ao largo de são Pedro .
Onde vai ser a praça de táxis ?
nao gosto e ate ja teho saudades do osso velhinho largo de sao pedro
ResponderEliminarGostava de saber onde andavam vocês quando deram cabo dos degraus da igreja,quando deram cabo do Forte,etc..
ResponderEliminarEstas coisas não aparecem em projecto com antecedência? São soluções horriveis e de dificil reversão,o que as torna mais graves.
E o Castelo,teima em não querer cair,não é?
para não falar na altimetria, ruas com cotas ao "contrário", com inclinação para as soleiras, com o centro mais alto que as soleiras, os sumidouros mal colocados, começando a chover teremos de certeza casa/lojas inundadas. o que acontecerá se for preciso passar o auto tanque dos bombeiros, será que o sr. projetista levou isso em consideração. E a iluminação, vi á tempos atras uns 20 iluminados a altas horas da noite a discutir o assunto no local, não sei se antes ou depois dum jantar. Assim se gasta (mal) o pouco dinheiro disponível,....
ResponderEliminarNasci e morei naquela zona e francamente não gosto. o Largo nos dias de sol é muito quente e desconfortável para quem passa por lá.
ResponderEliminarMoro em Torres Vedras à vários anos e penso que esta obra, como tantas outras nos centros históricos dão que falar, porque é típico do ser humano não estar habituado à mudança.
ResponderEliminarAo olhar para um futuro próximo, sinto que esta intervenção é uma mais valia para a cidade e para nós. Conseguimos respirar Torres Vedras, dignificando os monumentos que tanto merecem. A redução de tráfego, menos carros estacionados e obstáculos a denegrirem as nossas ruas já devia ter tido atenção á mais tempo. Penso que os pilaretes (que também não gosto) identificados com o adjectivo de gozo “supositórios ou barbatanas”, desempenham o seu papel, retiram os carros e dão-nos o valor que merecemos enquanto peões, cidadãos e Torrienses.
Deviam era ter vergonha e pagar aos fornecedores atempadamente...o dos pinos pensa que fez um grande negócio, mas daqui a 2 anos ainda vai estar à espera do dinheiro...
ResponderEliminarQuando vejo as fotos da Praça de São Pedro, e da Rua Corredoura estes pilaretes e delimitadores parecem bastante desadequados.
ResponderEliminarE penso: -Será que não podem ser tirados?
Caminhar naquelas ruas sem obstaculos podendo disfrutar do Centro Histórico de Torres Vedras, parece-me a melhor solução.
Mas sei que este tipo de delimitadores(chamados aqui de supositórios e tubarões, são usados para obrigar os cidadõas que circulam de automovel a respeitar os cidadãos que andam a pé, de bengala, de carrinho de bébe ou até mesmo de cadeira de rodas.
E então pergunto: -Até quando será necessário obrigar os cidadãos a respeitarem os outros cidadãos e a serem pessoas civilizadas?
Andar a fazer compras ou a passear no centro histórico desta grande cidade e ter que me afastar dos carros estacionados nos espaços que são para andar a pé não me parece bem.
Talvez uns "supositórios" e os "tubarões" consigam impor algum civismo no Centro Histórico de Torres Vedras.
Tanta preocupação com as transformações do centro histórico da cidade, mas quanto ao transito nada. Continua o pobre do peão a fazer gincanas para andar pelos passeios ocupados pelos automóveis. Enfim... é o país e os governantes que temos!
ResponderEliminarAntes de mais, aproveito para elogiar a associação, tem-se assumido como o baluarte da defesa do nosso património!
ResponderEliminarEstes pinos, para além de se assemelharem a supositórios ou barbatanas, impedem o estacionamento tão necessário à vida do centro histórico. Por cada par de pinos imagino logo o carro que ali caberia, ainda por cima dando um colorido animado às nossas ruas. Mesmo na rua da corredoura, cabia ali perfeitamente uma fila de carros, bastaria ter passeio de um dos lados!
No Largo de S. Pedro, as barbatanas impedem um belo estacionamento ao lado do pórtico da Igreja, que muito jeito daria para os comerciantes poderem estacionar os seus carros, para além de encherem o espaço que está demasiado vazio, dando um colorido agradável e diversificado.
Outro aspecto negativo é a calçada que colocaram na via de circulação. Para este efeito, o asfalto continua a ser a melhor solução: é barato, não faz ruído para os moradores e não estraga as suspensões.
O GOSTO discute-se, ensina-se e aprende-se. Com o tempo e o conhecimento o gosto evolui.
ResponderEliminarTem toda a razão ... as soluções apresentadas são ingénuas e preguiçosas. Para fazer melhor bastava ter pesquisado mais. A solução para estes problemas, já foram encontradas noutras cidades. Não é necessário inventar quase nada. Basta saber copiar bem. Mas para saber copiar bem é preciso pesquisar e pensar. E isso dá trabalho.
Sou Torreense, nesta cidade nasci, cresci e onde vivo actualmente. Francamente também não gosto dos "tubarões", nem dos "supositórios". Fui baptizada na Igreja de S. Pedro, por ali passo muitas vezes e também acho que uma solução mais verde era mais bonita. Também espero que arranjam maneira de por algum painel a esconder os estendais do prédio nas traseiras do chafariz...Tenho a esperança que os arquitetos que tão bem souberam fazer o Mercado municipal também agora mostrem as suas capacidades, esperemos...
ResponderEliminarResido no centro da Cidade e muito satisfeito fico quando vejo realizar uma obra desta qualidade em espaço público. Não sendo a questão dos pinos "Delimitadores de Trânsito" uma situação que me agrade, não pela sua estética ou cor, visto esta cor e modelo serem muito comuns em outras intervenções por mim observadas em zonas históricas do nosso país. Desagrada-me sim, pela razão da sua existência, fico profundamente indignado que esta continue a ser a única forma de regular os nossos automobilistas, pois é correr o país e reparar que esta é a única medida que soluciona realmente os problemas do estacionamento abusivo e selvagem que se pratica.
ResponderEliminarSendo eu uma pessoa que se desloca na cidade apenas de uma forma pedonal ou de bicicleta, possuindo 2 viaturas em garagem por mim adquirida, questiono sim, o uso que se dá ao carro pelos cidadãos que vivem na cidade e que de carro se passeiam, pois os que aqui não habitam não têm outra solução.
Sou completamente a favor da retirada da passagem de carros frente à Igreja de S. Pedro, sendo que deveriam apenas de passar lateralmente á mesma, sem esta passagem não se teria a imagem dos ditos "Tubarões". É percorrer o país e ver como se tratam as zonas históricas, não se discutem Pinos mas sim a delimitação do trânsito, preservando assim os edifícios históricos e qualidade de vida na cidade.
Estranho por isso, que esta não seja a questão levantada por esta Associação, e sejam apenas aspetos menores de ordem estética que se metam a votação. Porque aspetos de ordem estética devem ser discutidos por quem neles se formou.
Porque se de estética quiséssemos opinar teríamos muito que falar ao percorrer toda a nossa zona histórica, porque não foram as pessoas com formação académica adequada que projetaram todas as péssimas intervenções que foram tidas nos últimos 40 anos. Basta olhar para o que rodeia o Chafariz.
Em relação ao Chafariz não sou nada saudosista em relação ao que lá existia, o que me recordo é de um cheiro nauseabundo acompanhado por dejetos caninos e de uma estacionamento excessivamente abusivo, sem dúvida que era um local onde muitas viaturas se estacionavam das variadas formas, tendo mesmo vindo a assistir à lavagem das mesmas com água do próprio Chafariz. Este vale sim pelo próprio Monumento e nada mais.
Sendo eu morador nesta mesma zona e sendo bastante interessado pela mesma, fui aos debates tidos para a discussão dos projectos, e espanta-me que nada disto tenha sido lá referido, sendo que nas mesmas se geraram monólogos fazendo com que não tenham sido nada interessante. Espanta-me que agora que a mesma já está praticamente concluída se comentem estas questões.
Porque assim só vem a provar que nós não somos da arte, pois deveríamos ter questionado sim em projecto e não deixar que a mesma termine e assim criarmos um mar de dúvidas.
Bem..se fizerem uns quiosques e esplanadas, atrai gente ao centro historico. Em Torres os automobilistas abusam no estacionamento. Só não levam os pópós para casa, porque não conseguem. Até parece que estão na aldeia! Relativamente ao visual do largo de S.Pedro, não gosto, mas pode ser esta uma maneira de educar os abusos no estacionamento.
ResponderEliminarA intervenção no largo de S. Pedro e Largo Wellington, como no Largo do Chafariz dos Canos fazem parte do “Torres ao Centro”, programa financiado pelo QREN que foi apreciado e validado pela equipa de especialistas externos da CCDR-LVT e teve uma ampla exposição pública, com sessões de apresentação nos Paços do Concelho, um filme, um stand na Feira de S. Pedro de 2011, a edição de um livro e, recentemente, sessões de esclarecimento com comerciantes na Junta de Freguesia de S. Pedro e Santiago.
ResponderEliminarÉ óbvio que os gostos se discutem e se educam. Porém, não é justo alegar desconhecimento do projeto. Isto é, a ADDPCTV só não deu opinião sobre o projeto em tempo útil porque não quis ou não se interessou.
Esclareço que o projeto não previa o atravessamento do Largo de S. Pedro com trânsito viário e, já em obra, nas reuniões tidas com os comerciantes chegou-se à conclusão da vantagem de tal atravessamento. Dai os pinos agora contestados mas incontornáveis independentemente do formato. Estes são desenhados pelo Arq. Alcino Soutinho.
Quanto ao pórtico da Igreja de S. Pedro e toda a envolvente, o projeto não faz mais que retomar a forma original, a qual tinha um patamar de entrada com gradeamento lateral e as traseiras ocupavam todo o espaço, onde existiu a praça do peixe (foto: http://www.cm-tvedras.pt/ficheiros/varios-imagens/praca_peixe_largo_wellington.jpg). Tais realidades estão documentadas em fotos e quem for almoçar ou jantar ao “Gordo” ou passar pela montra do “Ezequiel Fotografo”, pode testemunhar. A igreja passou a ter acesso a deficientes pela lateral.
Por último e ao contrário do que foi dito e escrito pela ADDPCTV, o Chafariz não foi alvo de uma “lavagem de cara”, mas sim de uma obra de restauro profunda e minuciosa, como a Associação é testemunha, a qual foi feita a expensas da Câmara Municipal, quando a responsabilidade é do IGESPAR – Estado.
Carlos M. S. Miguel
Carlos M.S. Miguel diz:
ResponderEliminar«Porém, não é justo alegar desconhecimento do projeto. Isto é, a ADDPCTV só não deu opinião sobre o projeto em tempo útil porque não quis ou não se interessou.»
Senhor Presidente da Câmara: com certeza reparou que no nosso texto não alegámos "desconhecimento do projecto". Conhecêmo-lo bem, tivemos várias reuniões com o sr. arq. Baptista e temos vindo a seguir a obra com todo o interesse. Participámos também em sessões públicas sobre o Torres ao Centro, nas quais expendemos opinião.
No seu comentário, que agradecemos, faz diversas considerações mas não responde aos aspectos críticos do nosso texto: formato e côr dos pinos ou pilaretes.
De facto, os do Largo de S. Pedro não faziam parte do projecto, como é óbvio. E os da rua Cândido dos Reis apareciam em côr indefinida, tanto quanto nos lembramos.
Foi sobre isso que demos opinião.
Os comentários que os leitores aqui deixaram reforçaram a nossa percepção sobre a desadequação daquele mobiliário urbano para aquele sítio, inclusivamente os das pessoas que elogiaram explicitamente toda a intervenção urbana.
No Largo de S. Pedro bastaria que a côr fosse discreta. E na Rua C. dos Reis bastaria que fossem mais baixos e também em côr diferente. Assim, como estão, são ruído visual, repetimos. Não lhe parece?
O seu último parágrafo é, ele sim, injusto. A expressão "O chafariz apareceu, liberto, de cara lavada" entende-se no contexto da nossa postagem de 20/06/2012, em que saudávamos a retirada dos andaimes em volta do Chafariz,e tem de ser vista à luz do que já havíamos observado numa postagem de 8/11/2011, "Restauro do Chafariz dos Canos".
Seguimos a obra com todo o interesse, falámos com os responsáveis, facultaram-nos a observação minuciosa dos trabalhos, andámos em cima dos andaimes. Sabemos bem o quanto esta intervenção é valiosa e felicitamos a Câmara Municipal por, finalmente, a ter realizado. A sua importância é de tal ordem que, em nossa opinião, merecia uma referência explícita no corpo do Chafariz, à semelhança de outras que já lá estão. É uma questão de escolher um sítio discreto e colocar uma pedra informativa.
PS: permita-nos, senhor Presidente, um desabafo: temos sempre a sensação de que, para o senhor, qualquer comentário da ADDPCTV é impertinente. Lamentamos porque não queremos ser impertinentes, usamos apenas a faculdade que a Lei nos dá de intervirmos como Associação na vida pública com a nossa boa vontade e o desejo de sermos úteis à comunidade em que vivemos.
Esta Associação, surgida nos entusiasmos da década de 70 do séc. passado, tem 33 anos de existência. Ao contrário das muitas que apareceram nessa altura por esse país fora e hoje estão inactivas, a Associação do Património de Torres Vedras continua a honrar os objectivos para que foi criada. É uma instituição que merece respeito e carinho, como são todas as que vivem do voluntariado gratuito dos seus membros.
Nem sempre sabemos intervir? Já temos falhado prazos? Sim.
Mas não desistimos de existir e de sermos cidadãos activos que amam a sua terra.
Os mandatos dos autarcas passam. Os cargos dos Corpos Sociais expiram. Mas a vida continua e a cidadania é o mais belo direito da nossa vida comunitária. Nisso estamos todos de acordo, o senhor Presidente da Câmara de Torres Vedras e a Direcção da Associação para a Defesa e Divulgação do Património Cultural de Torres Vedras.
Meus Caros,
EliminarOs direitos de cidadania são transversais e alargados mesmo àqueles que exerçam funções públicas para as quais foram eleitos.
Sou sócio da ADDPCTV há uma boa vintena de anos e tive o privilégio de ter sido dirigente. Daí que não me seja indiferente o que a Associação faz ou o que a Associação diz.
Enquanto autarca, fico feliz que uma obra como esta tenha como reparo a forma e a cor dos pinos. É bom!
Esclareço que a cor escolhida não foi esta e, no que se refere à forma, optou-se por aqueles que apresentassem menor impacto visual.
Este mobiliário interfere com a circulação automóvel mas também com o andar dos peões, daí que tenha de ser perceptível por ambos.
A título de exemplo, na Feira Rural de Julho, duas pessoas caíram ao tropeçar nos pinos. Julgo que a poeira do tempo resolverá o problema.
Por último e também em jeito de desabafo, se é nos pinos que a coisa está mal, porque não se diz bem do resto?
Será que a Associação só serve para vincar o que está mal e omitir o que está bem, aos seus olhos?
Se o Chafariz foi alvo do maior restauro de sempre, porque a Associação não escreveu uma linha sobre isso, afirmando depreciativamente que estava de “cara lavada”?
Cumprimentos e bom trabalho.
Carlos M. S. Miguel
Talvez não valesse a pena comentar o comentário do nosso associado Carlos Miguel, que tb é Presidente da Câmara de Torres Vedras. Todavia, o penúltimo parágrafo do que escreveu não pode ser ignorado e por uma razão: é injusto! Já o havíamos dito em comentário anterior que parece não ter sido lido...
ResponderEliminar«O seu último parágrafo é, ele sim, injusto. A expressão "O chafariz apareceu, liberto, de cara lavada" entende-se no contexto da nossa postagem de 20/06/2012, em que saudávamos a retirada dos andaimes em volta do Chafariz,e tem de ser vista à luz do que já havíamos observado numa postagem de 8/11/2011, "Restauro do Chafariz dos Canos".
Seguimos a obra com todo o interesse, falámos com os responsáveis, facultaram-nos a observação minuciosa dos trabalhos, andámos em cima dos andaimes. Sabemos bem o quanto esta intervenção é valiosa e felicitamos a Câmara Municipal por, finalmente, a ter realizado. A sua importância é de tal ordem que, em nossa opinião, merecia uma referência explícita no corpo do Chafariz, à semelhança de outras que já lá estão. É uma questão de escolher um sítio discreto e colocar uma pedra informativa.»
Não dizemos bem, não fazemos elogios às obras que estão a ser feitas, só falamos dos pinos?
A verdade é que as obras ainda não estão concluídas, por isso seria despropositado estar já a fazer comentários sobre elas. Falámos nos pinos porque foi uma situação em cima do acontecimento, coisa inesperada, como o senhor reconheceu.
O Património de Torres Vedras só tem a ganhar se todos falarmos sem reservas, constrangimentos ou desconfianças. Se houver espaço para todas as opiniões sem partirmos logo do princípio que estamos a atacar quem quer que seja.
Nós todos passaremos, o Património permanece...