Natural de Torres Vedras, onde nasceu em 1880, onde sempre viveu e onde
morreu em 21 de Janeiro de 1930, deixou um rasto de cidadania activa que chegou
até aos nossos dias.
Júlio Vieira, que tão cedo foi roubado à vida – morreu aos 49 anos, vítima de tuberculose óssea – tem permanecido vivo na memória dos familiares e dos leitores do seu livro Torres Vedras Antiga e Moderna, livro de leitura obrigatória para quem quiser conhecer o nosso passado. No entanto, a sua obra não se resume à História. Foi jornalista – redactor, editor e proprietário de jornais torrienses e nacionais –, intrépido paladino da República ainda em tempo de monarquia, dirigente associativo e cultural, fundador de instituições públicas que chegaram até hoje e defensor de soluções para o desenvolvimento local que ainda perduram. Esteve presente em todos os grandes momentos da vida torriense enquanto a saúde lho permitiu, deixando marca indelével da sua acção.
Em 21
de Janeiro de 2025 completam-se noventa e cinco anos sobre o seu falecimento e
em 2026 será o centenário da publicação do seu livro sobre a História torriense.
Assinalando estas datas, o Arquivo Municipal e a Associação do Património, de
Torres Vedras, realizam algumas iniciativas que se desdobram em dois momentos.
O primeiro será no próximo dia 21 de Janeiro, conforme o CONVITE que abaixo se
publica. O segundo será a publicação, em 2026, da biografia Júlio Vieira, o Homem e o seu Tempo e a
reedição da sua obra Torres Vedras Antiga
e Moderna, há muito esgotada, além de outras iniciativas em estudo.
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