LOURINHÃ:
Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro (Séc. XIX) e
Igreja
Matriz (Séc. XIV)
TORRES
VEDRAS: Santuários marianos (Séc. XVIII): Nª Srª da Purificação (aldeia do
Sirol – Dois Portos) e Nª Srª dos Milagres (Dois Portos)
Concepção do
percurso e acompanhamento: Joaquim Moedas Duarte
moedasduarte@gmail.com / 962435928
(ASSOCIAÇÃO PARA A DEFESA E DIVULGAÇÃO DO PATRIMÓNIO
CULTURAL DE TORRES VEDRAS)
em parceria com "Organização:- Ana Homem de Almeida anafhomem@gmail.com"
ITINERÁRIO
8H00 – Partida de Lisboa
Horas previstas de chegadas:
9H10 –Torres Vedras: café no centro da cidade
10H00 –Vimeiro (Lourinhã):
Visita ao Centro de Interpretação da Batalha do
Vimeiro, com guia local
11H30 – Lourinhã:
Visita à Igreja Matriz, acompanhada pela profª Teresa Faria, da Associação
do Património da Lourinhã
13H00 – Restaurante O
TEIMOSO, Casal do Forno (Entre Lourinhã
a T. Vedras):
Almoço (Menu: entradas / Sopa de
legumes / Bacalhau à Teimoso / Lombo de porco
com ananás/Sobremesa:
profiteroles c/ bola de gelado/ Bebidas: vinho banco e tinto,
minis, sangria, refrigerantes,
água mineral / Cafés
15H30 – Sirol (Dois
Portos): Ermida de Nª Srª da Purificação
16H30 – Dois Portos: Santuário
de Nª Srª dos Milagres
18H00 – Torres Vedras
(saída do guia), regresso a Lisboa.
« O Centro de
Interpretação da Batalha do Vimeiro (travada a 21 de agosto de 1808)
foi construído no campo da batalha, e possui uma coleção constituída por
armamento, fardamento, documentação da época e peças arqueológicas únicas, que
retratam as Guerras Peninsulares e as Invasões Francesas.
O Centro é composto
por duas salas de exposição permanente no piso 1 e uma sala de exposições
temporárias, uma biblioteca e o auditório no piso – 1. Tem uma área
envolvente de grandes dimensões (que inclui o campo de batalha) e um espaço de
estacionamento».
Igreja do Castelo / Igreja
Paroquial da Lourinhã / Igreja de Nossa Senhora da Assunção
«Arquitectura
religiosa, gótica. Igreja paroquial de influência mendicante: de 3 naves, a
central, com clerestório, mais alta e separada das colaterais por arcadas de
pilares finos e alçado interior de 2 andares, sendo apenas abobadada a
capela-mor. A rosácea assemelha-se à do topo do transepto da Sé de Évora e o
interior é pouco iluminado. As arquivoltas do portal axial são de tipo arcaico,
mas bem modeladas. As representações dos capitéis (tais como os do portal
lateral) são ingénuas e grosseiras, mas têm dramatismo. Os capitéis do
interior, ainda que repitam elementos surgidos noutros monumentos, aqui atingem
a fase de maior naturalismo e perfeição do gótico português».
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=6326
O templo que
hoje se visita resulta do restauro da DGEMN, entre 1931 e 35, que procurou
restituir ao velho edifício, muito alterado, a feição mais próxima do seu traço
original.
Ermida de Nª
Srª da Purificação, Sirol
(Fotos JMD)
«Pequena e de aspeto modesto, a Capela de Nossa Senhora da Purificação
encerra no seu interior um conjunto surpreendente de estuques da segunda metade
do século XVIII, que revestem completamente paredes e abóbada. De um lado e de
outro, quatro grandes painéis de estuque, representando os Evangelistas, e,
ladeando o arco triunfal, S. Sebastião e Santa
Bárbara. Alguns motivos decorativos, de excelente desenho, revelam
modelos eruditos e são característicos da época.
Bons os silhares de azulejos, do final do séc. XVIII.
Na capela-mor é possível apreciar ainda melhor a qualidade dos estuques,
por estarem menos engrossados por caiações posteriores, e bem assim o
verdadeiro azul que servia de fundo, que no corpo da capela é menos fino. Ao
centro do altar, uma notável imagem de Nossa Senhora com o Menino.
Na fachada, uma inscrição diz ter sido benta a capela a 26 de Julho de 1749.»
Capela de Nª Srª
dos Milagres
Perto do lugar da
Folgorosa, Dois Portos (Torres Vedras), no cimo de uma das características
colinas do Oeste, com ampla panorâmica paisagística, situa-se a capela de Nª
Srª dos Milagres. Precedida de galilé, a nave única é revestida de azulejos de
tapete do séc. XVII, com tecto de masseira de largos caixotões decorados com
ornatos do séc. XVIII. A capela mor, com pinturas no arco triunfal, apresenta
painéis figurados, séc. XVIII, com cenas alusivas ao nascimento de Cristo.
Esta capela está
associada à lenda de um milagre, ligada
a uma fonte do séc. XVIII, construída ali perto. Foi destino de romarias
antigas, vindas de longe e mantém-se
ainda como lugar de devoção das povoações vizinhas – Alfeiria e Maceira – que a
preservam com grande zelo.
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